Política
Bolsonaro diz que mercado depende do Brasil e pede ajuda sem críticas
Presidente reclamou das negativas após anúncio do Renda Cidadã e alertou para o agravamento da crise econômica
SBT Brasil
• Atualizado em
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) rebateu críticas às propostas de financiamento do Renda Cidadã, substituto do Bolsa Família, anunciado em coletiva nesta segunda-feira (28).
O texto prevê uso do dinheiro do o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para financiar o benefício.
Em conversa com apoiadores na saída do Palácio do Planalto nesta terça-feira (29), o chefe de Estado mandou um recado ao mercado financeiro e alertou sobre a crise financeira.
"Alguns falam 'pega dos precatórios', 'vende algumas estatais'. Vender estatais não é de uma hora para outra, é um processo enorme e você precisa ter um critério para isso. Você não pode queimar estatais, tem que vender para alguma finalidade. Se bem que esta possibilidade é possível de ser estudada, antes que o mercado desabe novamente. O pessoal do mercado, eu dou o meu recado para vocês. Se o Brasil for mal, todo mundo vai mal. Aquele ditado 'estamos no mesmo barco' é o mais claro que existe no momento. O Brasil é um só, se começar a dar problema, todos sofrem. O pessoal do mercado não vai ter mais renda. Vocês vivem disso, de aplicação. Nós queremos obviamente estar de bem com todo mundo, mas eu peço: ajudem com sugestões, não com críticas", afirmou.
Bolsonaro ainda destacou que, com o fim do auxílio emergencial, haverá 20 milhões de pessoas "quase sem renda" a partir de janeiro. Ainda de acordo com o político, pode haver "distúrbios sociais" em 2021 sem um programa que garanta auxílio financeiro.
O texto prevê uso do dinheiro do o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para financiar o benefício.
Em conversa com apoiadores na saída do Palácio do Planalto nesta terça-feira (29), o chefe de Estado mandou um recado ao mercado financeiro e alertou sobre a crise financeira.
"Alguns falam 'pega dos precatórios', 'vende algumas estatais'. Vender estatais não é de uma hora para outra, é um processo enorme e você precisa ter um critério para isso. Você não pode queimar estatais, tem que vender para alguma finalidade. Se bem que esta possibilidade é possível de ser estudada, antes que o mercado desabe novamente. O pessoal do mercado, eu dou o meu recado para vocês. Se o Brasil for mal, todo mundo vai mal. Aquele ditado 'estamos no mesmo barco' é o mais claro que existe no momento. O Brasil é um só, se começar a dar problema, todos sofrem. O pessoal do mercado não vai ter mais renda. Vocês vivem disso, de aplicação. Nós queremos obviamente estar de bem com todo mundo, mas eu peço: ajudem com sugestões, não com críticas", afirmou.
Bolsonaro ainda destacou que, com o fim do auxílio emergencial, haverá 20 milhões de pessoas "quase sem renda" a partir de janeiro. Ainda de acordo com o político, pode haver "distúrbios sociais" em 2021 sem um programa que garanta auxílio financeiro.
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