“Velozes e Furiosos”: Polícia Federal tenta desarticular quadrilha de contrabando de cigarros
Grupo usava de referência a série de ação e já tinha escapado de apreensões da Polícia Rodoviária Federal em direções perigosas
A Polícia Federal (PF) no Mato Grosso do Sul deflagrou, nesta terça-feira (3,) a operação “Not so fast, not so furious” dentro de uma investigação que apura o comércio ilegal de cigarros contrabandeados. Eles cumprem dois mandados de busca e apreensão.
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Os alvos teriam sido identificados durante a apreensão de três veículos com as mercadorias ilegais pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Na ocasião, os condutores dos automóveis conseguiram fugir.
Evidências apontam que estes condutores integram grupo que se autodenomina “Velozes e Furiosos”, por causa das manobras em alta velocidade que realizavam no trânsito durante o transporte ilícito da fronteira com o Paraguai até Campo Grande (MS). É uma referência à clássica série de ação estrelada por Vin Diesel e Paul Walker, e o fato de algumas vezes terem efetuado a fuga com sucesso batizou a ação policial de hoje (em tradução livre: “nem tão rápido, nem tão furioso”).
Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, os policiais federais realizaram também flagrante de R$ 30 mil em cigarros eletrônicos.
Penas
A pena para o crime de contrabando de cigarros no Brasil é de reclusão de 2 a 5 anos, além de uma multa aduaneira de R$ 2 por maço de cigarro contrabandeado. O condutor do veículo também pode ter a habilitação cassada por cinco anos.
Pode-se somar ainda a reclusão de 3 a 8 anos por organização criminosa e multa e sanções por direção perigosa: perda do direito de dirigir, apreensão do veículo, e valores equivalentes a 10 vezes o aplicado em infrações gravíssimas.