Veja foto de Robinho fichado na Penitenciária de Tremembé
Ex-jogador de futebol foi preso após condenação por estupro coletivo cometido contra mulher de 23 anos na Itália
O SBT obteve a fotografia do ex-jogador de futebol Robinho fichado na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. Condenado por estupro coletivo, Robinho está preso no local há cinco dias, desde 22 de março.
A foto mostra o ex-jogador em frente a um painel que indica a altura dele e segurando uma placa com o número de matrícula dele na prisão. Robinho veste o uniforme da penitenciária, de cor cáqui, com uma camiseta branca por baixo.
+ Jair Renan Bolsonaro vira réu após denúncia por fraude em empréstimo bancário
O ex-jogador foi alocado em uma cela no Pavilhão 1 de Tremembé II. Ele foi condenado pela Justiça italiana - em decisão validada pela Justiça brasileira - a nove anos de prisão em regime fechado.
Relembre o caso Robinho
Em 2013, uma jovem albanesa de 23 anos comemorava o aniversário dela em uma boate em Milão, na Itália, quando foi vítima de um estupro coletivo cometido por Robinho e amigos dele. Na época, Robinho jogava no Milan.
A condenação em primeira instância ocorreu em 2017, quando ele era jogador do Atlético-MG e, portanto, já não estava na Itália.
+ Ao STF, defesa de Bolsonaro nega tentativa de asilo diplomático na embaixada da Hungria
O julgamento que culminou na condenação em terceira e última instância na Itália se deu em 2022, definindo pena de 9 anos de prisão. Ricardo Falco, amigo do ex-atleta, recebeu a mesma sentença.
De início, o governo italiano pediu a extradição de Robinho, mas a Constituição Federal não permite essa medida para brasileiros natos. O país europeu solicitou, então, a homologação da pena — ou seja, que o condenado cumprisse a pena no Brasil.
Em 20 de março de 2024, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou a solicitação da Justiça italiana por maioria simples e homologou a sentença. Assim, o ex-atleta passaria a cumprir os nove anos em regime fechado imediatamente.
Votaram pela homologação da sentença o relator do caso, Francisco Falcão, e os ministros Humberto Martins, Herman Benjamin, Luís Felipe Salomão, Mauro Campbell Marques, Isabel Gallotti, Antonio Carlos Ferreira, Ricardo Villas Boas e Sebastião Reis. Raul Araújo e Benedito Gonçalves foram divergentes.
A defesa de Robinho recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o ex-jogador não ficasse preso, mas teve o pedido negado pelo ministro Luiz Fux. Outro recurso ainda precisa ser analisado pelo STF.