Justiça decreta prisão preventiva de pai suspeito de matar, queimar e esconder corpo de filha de 18 anos em SP
Restos mortais de Rayssa Rosas foram encontrados na terça-feira (26) dentro de buraco no asfalto em via de acesso à Avenida 23 de Maio, na região central de São Paulo
Roberto Pascoal
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) decretou nesta quarta-feira (27) a prisão preventiva de Wellington da Silva Rosas (foto acima), de 39 anos. O homem é suspeito de ter matado a própria filha, Rayssa Rosas, de 18 anos, e depois ter queimado e escondido o corpo dela em um buraco no asfalto na região central de São Paulo.
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O corpo carbonizado de Rayssa foi encontrado ontem (26) em uma via de acesso à Avenida 23 de Maio.
Wellington foi preso em flagrante na terça-feira e levado no fim da tarde para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso. O suspeito prestou depoimento e, hoje, passou por audiência de custódia e teve a prisão convertida em preventiva.
A prisão preventiva é uma medida reservada para casos graves, para garantir a ordem pública e a aplicação da lei.
Entenda o caso Rayssa
A Polícia Militar de São Paulo prendeu na terça-feira (26) Wellington da Silva Rosas, suspeito de ter matado a própria filha, Rayssa Rosas. O corpo de Rayssa foi encontrado carbonizado e escondido dentro de um buraco no asfalto.
Em entrevista ao "Tá na Hora", do SBT, a mãe de Rayssa, Taymara Cristina Santos, relatou que Wellignton não gostava da filha e já havia ameaçado as duas. Taymara e Welligton estavam separados.
Rayssa estava desaparecida desde domingo (24), depois de ter se deslocado da casa em que morava com a mãe para visitar o pai. A família registrou boletim de ocorrência do desaparecimento.
Na manhã desta terça-feira, por volta das 8h30, a PM foi acionada com a informação de que havia um corpo em um buraco no asfalto próximo da Avenida 23 de Maio. A Polícia Civil identificou que o corpo era de Rayssa.