Suspeito morre em operação contra roubo de alianças e celulares em SP
Em apenas 11 dias, bando que agia de moto fez 10 vítimas e aterrorizou a zona leste de São Paulo
Fabio Diamante
Robinson Cerantula
Policiais civis montaram uma operação em ruas da zona leste de São Paulo para flagrar criminosos que saíam da zona sul da cidade para praticar roubos na região.
Uma câmera de segurança registrou o momento em que investigadores cercaram um dos suspeitos. Ele correu e sacou um revólver. Um policial civil atirou e atingiu o homem. Mesmo baleado, o criminoso ainda conseguiu jogar a arma, que caiu dentro de uma escola durante o horário de aulas.
O suspeito foi identificado como Djalma dos Santos Júnior, de 31 anos. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital. Djalma tinha passagens por roubo, receptação, tráfico e resistência.
“Se uma vítima se assustar ou reagir, ela será morta. A partir do momento que esse cidadão, esse roubador, saca uma arma para um policial armado, o que ele faria com o cidadão comum?”, explicou o delegado Marcos Galli Casseb.
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De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha já vinha sendo investigada. O grupo era especializado em roubar celulares e alianças nas ruas do Tatuapé. Em apenas dez dias, 11 pessoas foram assaltadas, e os criminosos utilizavam ao menos seis motos diferentes.
Imagens de câmeras de segurança mostram vítimas em situações de desespero. Em um dos casos, uma mulher chegou a desmaiar durante o assalto. Mesmo assim, o ladrão tentou acordá-la para exigir a senha do celular.
O bando também invadiu lojas e, em outro crime, dois criminosos renderam duas mulheres em plena luz do dia. Uma delegada foi vítima da mesma quadrilha.
Em outra ação, o ladrão apontou a arma para um motorista que passava de carro e o obrigou a descer. O autor desse crime era o próprio Djalma dos Santos Júnior, o mesmo que foi baleado pela polícia e jogou a arma dentro da escola.