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Polícia

Vídeo mostra suspeito de matar gari guardando arma em mochila após o crime

Câmeras de segurança mostram que o empresário ainda passeou com cachorros horas depois do assassinato

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Imagens de câmeras de segurança flagraram o principal suspeito de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes guardando a arma usada no crime.

As gravações foram feitas pelo sistema interno do estacionamento do prédio em que Renê da Silva Nogueira mora, no Bairro Vila da Serra, em Nova Lima, na Grande BH. Ele está preso desde o dia do crime, na segunda-feira (11), e aguarda a finalização do inquérito policial.

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As imagens foram divulgadas nesta segunda-feira (18/8) pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Segundo Evandro Radaelli, delegado do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), desde o dia do crime os investigadores buscam registros que mostrem como foi a rotina do investigado — desde sua saída de casa até o momento da prisão.

De acordo com o delegado, Renê chegou ao prédio às 13h36. Antes de entrar no elevador, ele foi visto colocando algo semelhante a uma pistola, ainda no coldre, dentro de uma mochila.

“Essa imagem é nítida e traz a informação de que o investigado de fato estava com aquela arma de fogo”, afirmou Radaelli.

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Pouco depois, o suspeito ainda passeou com cachorros enquanto falava ao telefone na "área pet" do condomínio.

Na sexta-feira (15), a PCMG informou que a arma usada para matar Laudemir pertence à esposa do principal suspeito, a delegada da corporação Ana Paula Balbino Nogueira.

A compatibilidade foi confirmada pela perícia de microbalística, que analisou duas munições — uma usada e outra intacta — deixadas no local do crime.

Desde então, Ana Paula é investigada pela Corregedoria da PCMG, que apura possíveis desvios de conduta da servidora.

A arma de uso particular da delegada foi incluída no inquérito criminal que está em andamento na delegacia de homicídios da PCMG. Já a arma da corporação foi anexada nos autos da investigação administrativa.

Apesar disso, conforme a corporação, até o momento não há provas que confirmem sua participação no homicídio. Por esse motivo, ela não foi afastada de suas funções e segue no cargo.

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