Sócio de Nego Di acumula histórico de crimes milionários e responde por desvio de R$ 30 milhões
Anderson Bonetti foi preso apontado pela polícia como mentor de um esquema fraudulento que fez pelo menos 370 vítimas no Rio Grande do Sul
Anderson Bonetti, sócio do humorista e influenciador Nego Di, preso por um esquema de estelionato virtual, já tinha um histórico de outros crimes que causaram prejuízo milionário.
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O empresário responde pelo desvio de R$ 30 milhões de uma empresa do Rio Grande do Sul onde ele trabalhou. Segundo as investigações, Anderson era o mentor por trás dos golpes da loja virtual de que Nego Di fazia propaganda pelas redes sociais. Eles vendiam eletrodomésticos que nunca foram entregues.
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Em quatro meses, o site movimentou R$ 5 milhões e fez 370 vítimas. Nego Di está preso há mais de uma semana. Já Anderson foi encontrado nesta segunda (22) em um hotel, na praia de Bombinhas, em Santa Catarina, e transferido para o Rio Grande do Sul.
Entenda o caso
Em 2022, Bonetti e Nego Di criaram uma loja virtual chamada Tadizueira para vender eletrodomésticos que nunca foram entregues. O site movimentou R$ 5 milhões em quatro meses. Bonetti também responde a processos por organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ele chegou a ser preso em fevereiro de 2023 após um mandado expedido na Paraíba, mas foi solto dias depois.
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Nego Di está preso desde o dia 14. O influenciador também é investigado por divulgar nas redes sociais a doação de R$ 1 milhão para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, mostrando um comprovante adulterado. Na realidade, ele doou R$ 100.
*A foto desta reportagem foi atualizada após um equivoco que retratava Nego Di e o empresário