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Polícia

Promotoria denuncia policiais que cobravam propina para não investigar influenciadores

Seis investigadores, uma advogada e outro envolvido são acusados de cobrar dinheiro para arquivar investigações contra rifas online

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) denunciou, na última sexta-feira (9), oito pessoas, incluindo seis investigadores de polícia e uma advogada, por envolvimento em um esquema de extorsão contra influenciadores digitais.

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A denúncia é resultado da terceira fase da Operação Latus Acti, que investiga crimes cometidos por meio de rifas promovidas nas redes sociais por perfis com grande número de seguidores.

De acordo com as investigações, o grupo atuava em um distrito policial do ABC paulista. Um dos denunciados monitorava redes sociais em busca de possíveis alvos, e os policiais envolvidos, liderados pelo chefe dos investigadores, abriam investigações preliminares contra os influenciadores. Em seguida, exigiam dinheiro para encerrar os procedimentos.

Além da acusação de organização criminosa, o Ministério Público denunciou os envolvidos por corrupção ativa e passiva, além de requerer a condenação por dano moral coletivo.

Os promotores também pediram indenização de R$ 700 mil ao Estado, com perda de valores e bens dos denunciados, incluindo imóveis e outros patrimônios.

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A operação foi deflagrada em 12 de março de 2024 e já resultou em outras fases anteriores, que investigam atuação criminosa em rifas e jogos de azar divulgados por influenciadores digitais. O caso segue sob análise da Justiça.

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