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Polícia

Professor de direito é preso em Porto Alegre por suspeita de crimes sexuais contra 6 mulheres

Vítimas denunciaram o professor e advogado por crimes sexuais cometidos entre 2013 e este ano; coletiva dará mais detalhes sobre a prisão

Imagem da noticia Professor de direito é preso em Porto Alegre por suspeita de crimes sexuais contra 6 mulheres
Polícia prende professor suspeito de crimes sexuais. | Reprodução/Redes sociais
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A Polícia Civil prendeu temporariamente, na manhã desta sexta-feira (26), o professor universitário e advogado Conrado Paulino da Rosa, suspeito de cometer crimes sexuais e violência psicológica contra mulheres em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Segundo a investigação, os casos teriam ocorrido entre 2013 e 2025.

Uma coletiva de imprensa está prevista para esta sexta-feira, quando deverão ser divulgados mais detalhes sobre a prisão e as investigações.

De acordo com a apuração da Polícia Civil, pelo menos seis mulheres relataram ter sido vítimas do professor. As denúncias indicam que ele utilizava medicamentos para sedação, seguidos de agressões durante as relações sexuais e violência psicológica. Os depoimentos das vítimas apresentam semelhanças significativas, mesmo sem que elas se conhecessem anteriormente.

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A advogada Gabriela Souza, que representa as vítimas, afirmou que Conrado adotava um padrão de comportamento: aproximava-se de forma sedutora antes de adotar atitudes violentas.

Conrado Paulino da Rosa foi demitido na última quinta-feira (18). Em nota, a Fundação Escola Superior do Ministério Público informou que o desligamento foi decidido em caráter administrativo, sem juízo antecipado sobre eventuais responsabilidades relacionadas aos fatos externos. A nota reforça que a escola é contrária a qualquer forma de violência, especialmente contra mulheres.

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O que diz a defesa?

A defesa de Conrado ainda não se manifestou sobre a prisão, mas disse anteriormente que acompanha o caso e permanece à disposição dos órgãos competentes. O próprio professor publicou uma nota em suas redes sociais afirmando confiar que, após a investigação e a oitiva de testemunhas, “a verdade dos fatos se sobressairá”. Ele reforçou que “investigação não equivale a condenação” e repudiou “qualquer forma de violência contra a mulher”.

A Polícia Civil segue com as investigações, já tendo identificado todas as vítimas, mas, por se tratar de supostos crimes sexuais, detalhes da apuração não foram divulgados.

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