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Polícia

Policial, advogado e empresário são alvo de operação contra agiotagem em Porto Alegre

Vítima afirma ter sofrido ameaças de tortura; policial foi preso na manhã desta quinta-feira (6)

Imagem da noticia Policial, advogado e empresário são alvo de operação contra agiotagem em Porto Alegre
Agentes cumprem três mandados de prisão temporária / Reprodução
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Um policial militar, um advogado e um empresário são investigados por suspeita de envolvimento num esquema de agiotagem e extorsão. A Polícia Civil e a Corregedoria-Geral da Brigada Militar cumprem três mandados de prisão temporária nesta quinta-feira (6) em Porto Alegre e Cachoeirinha, na Região Metropolitana do Rio Grande do Sul.

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Uma moradora do litoral norte de Porto Alegre afirma ter sofrido ameaças de tortura e de incendiarem seu estabelecimento, caso não quitasse uma dívida. O local chegou a ser alvo de disparos.

O caso chegou à polícia no fim de 2024, quando uma vítima de Xangri-lá procurou ajuda. A mulher relatou ser ameaçada a pagar uma dívida, que já havia sido quitada, segundo ela.

Foi alvo de mandado de prisão nesta manhã o policial militar Jocimar da Silva Pereira. O suspeito já foi alvo de outra investigação por formação de milícia, em 2019, segundo Cristiano Reschke, delegado do caso.

Durante o cumprimento de buscas na empresa do empresário investigado como agiota, agentes verificaram que um funcionário que estava no local tinha mandado de prisão em aberto por homicídio em outro caso sem relação com a extorsão. Em razão disso, o homem foi preso.

Segundo a Polícia Civil, a dona de uma imobiliária buscou o empresário para obter dinheiro emprestado. Ela relatou aos policiais que pegou R$ 300 mil e teria pago cerca de R$ 600 mil. Mesmo assim, segundo o depoimento, continuou sendo cobrada.

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Agentes seguem em busca do advogado e do empresário investigados por agiotagem, que ainda não foram localizados. A investigação corre em sigilo, por isso as identidades dos suspeitos não foram divulgadas, de acordo com o delegado.

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