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Polícia prende nono suspeito de envolvimento na morte do delegado Ruy Fontes

Paulo Henrique Caetano é apontado como proprietário de casa usada por quadrilha no litoral

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Polícia prende nono suspeito de envolvimento na morte do delegado Ruy Ferraz Fontes | Reprodução
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A polícia prendeu na sexta-feira (24) Paulo Henrique Caetano Sales, 38, o nono suspeito detido por envolvimento na morte do delegado aposentado Ruy Ferraz Fontes, na Praia Grande, litoral de São Paulo.

Segundo a polícia, Paulo Henrique é proprietário da segunda casa em Praia Grande utilizada desde abril para a elaboração da execução de Ruy. Ele foi morto a tiros em 15 de setembro.

O suspeito foi preso no Jardim Shangrilá, na zona sul de São Paulo, e levado à sede do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa) para a formalização da prisão.

Veja nota da polícia:

"Nesta data, 24/10/2025, policiais do DHPP capturaram Paulo Henrique Caetano Sales, 38 anos, vulgo PH, proprietário da segunda casa de Praia Grande, utilizada desde abril por Umberto no período de elaboração da execução do doutor Ruy Ferraz Fontes, capturado no Jardim Shangrilá e conduzido à sede de DHPP para formalização da prisão."

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A execução

Ruy Ferraz Fontes foi morto a tiros na noite de 15 de setembro, depois de deixar a Secretaria de Administração em Praia Grande, no litoral paulista, onde trabalhava desde que se aposentou da polícia. A execução do ex-delegado foi registrada por câmeras de monitoramento. Ele foi atingido por diversos tiros de fuzil.

Os suspeitos teriam ficado um mês monitorando Ruy na Praia Grande. A polícia investiga envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) no assassinato.

O ex-delegado era reconhecido por ser a primeira autoridade a combater a facção e por prender Marcos Willians Herbas Camacho, o "Marcola", chefe máximo do grupo. Ele era constantemente citado como inimigo pela liderança do PCC, o que reforça a suspeita de que o atentado seria por vingança.

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Os suspeitos

No total, dos suspeitos de participação no crime identificados até agora, nove estão presos, além de PH. São eles:

José Nildo, 47 anos, ajudou na logística da quadrilha;

Dahesly Oliveira Pires, que teria pegado um dos fuzis usados no crime, em Praia Grande (SP), e levado para a Grande São Paulo;

Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como "Fofão", que teria ajudado na fuga dos assassinos;

Rafael Marcell Dias Simões, o "Jaguar". Segundo Derrite, ele seria um dos executores;

William Silva Marques, dono da casa usada como "quartel-general" dos criminosos;

Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano, teve as impressões digitais encontradas em um dos veículos utilizados no crime;

Danilo Pereira Pena, de 36 anos, conhecido como "Matemático", teria mandado Luiz Henrique Santos Batista, o "Fofão", levar Rafael Marcell Dias Simões, o "Jaguar", da cidade de São Vicente para São Paulo;

Cristiano Alves da Silva, de 36 anos, conhecido como “Cris Brown”, apontado como proprietário de um imóvel em Mongaguá, no litoral sul do estado, utilizado como ponto de apoio antes e depois do assassinato.

Outro envolvido, Umberto Alberto Gomes, de 39 anos, foi morto durante uma operação policial. Segundo a força-tarefa que investiga o caso, a morte dele representou uma perda significativa para as apurações, já que teria participado de todo o planejamento e execução do crime e poderia fornecer informações importantes. dois suspeitos seguem foragidos: Flávio Henrique Ferreira de Souza, que também teve o DNA encontrado em um dos carros; e Luis Antonio Rodrigues de Miranda, suspeito de ter ordenado a mulher.

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