Polícia

Polícia prende cinco suspeitos de sequestrar empresário em São Paulo

Caso aconteceu em dezembro de 2023. Grupo é acusado de se passar por policiais civis para enganar a vítima

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A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta segunda-feira (15), cinco suspeitos de participar do sequestro de um empresário chinês, ocorrido em dezembro de 2023, na capital paulista. O grupo é acusado de se passar por policiais civis para enganar a vítima, que trabalhava com importação de produtos do comércio popular no centro da cidade.

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Segundo as investigações, o crime foi chefiado por Hélio Martinazzi Neto. No dia da ação, os sequestradores chegaram em um carro preto, simulando uma viatura descaracterizada. Eles abordaram uma van branca que faria a entrega de mercadorias na empresa do empresário e alegaram que fariam uma fiscalização.

Convencido de que se tratava de uma operação oficial, o comerciante entrou voluntariamente no veículo, acreditando que seria levado até uma delegacia. Em vez disso, foi conduzido a um cativeiro no litoral paulista.

“Ele foi sequestrado, levado para um cativeiro no litoral de São Paulo e os criminosos fizeram contato com a família exigindo valor de resgate. A Divisão Antissequestro foi acionada no dia seguinte e ele acabou libertado sem o pagamento”, explicou um delegado responsável pelo caso.

Funcionário da vítima fazia parte da quadrilha

Durante as apurações, a Divisão Antissequestro descobriu que o sequestro só foi possível graças à participação de um funcionário da empresa da vítima. Identificado como Lucas Fabiano Araújo da Silva, ele repassou informações detalhadas sobre a rotina do patrão e se comunicava com a quadrilha durante o crime.

“Ele passou uma série de informações da rotina dessa vítima e, durante o sequestro, continuava em contato com a organização criminosa para facilitar a ação”, afirmou o delegado.

Mesmo após a libertação do empresário, Lucas Fabiano continuou trabalhando na empresa por alguns meses. Agora, foi preso e indiciado por extorsão mediante sequestro, crime cuja pena pode ultrapassar 30 anos de prisão.

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