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Polícia investiga acusação de estupro em hospital de Porto Alegre

"Ele verificava a minha pressão com o meu braço no meio das pernas dele", relata a vítima em entrevista exclusiva ao SBT

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A polícia do Rio Grande do Sul investiga uma denúncia de estupro dentro de um hospital em Porto Alegre. A mulher que afirma ter sido vítima de violência sexual falou com exclusividade ao SBT Brasil.

A jovem, de 20 anos, ficou internada durante uma semana no Hospital Porto Alegre. Ainda se recuperando do trauma, ela preferiu não mostrar o rosto. A paciente deu entrada na instituição com quadro de infecção renal e acusa um técnico de enfermagem de cometer os abusos.

"Ele verificava a minha pressão com o meu braço no meio das pernas dele. Eu tirava e ele falava que era para eu pôr de novo. Então, a minha mão acabava tocando as partes íntimas dele. Toda a vez que ele verificava a minha pressão era isso", conta a vítima.

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Segundo ela, o funcionário do hospital também sugeriu que ela tomasse banho por causa do calor, mas antes aplicou um remédio. A jovem, que estava sozinha, acredita que foi dopada.

"Eu não tinha noção, não tenho, nunca fui internada em questão de saúde. E ele estava sem luva. E, nisso, quando ele estava passando sabonete em mim, ele estava tocando as minhas partes íntimas", relata.

Quem denunciou o caso à polícia foi o pai da vítima. O registro feito no início do ano em uma Delegacia da Mulher de Porto Alegre foi de estupro de vulnerável. A delegada responsável disse que investiga a denúncia, mas não revelou os detalhes.

"A nossa maior sensação é a de impunidade e de insegurança. A mulher não tem descanso nem pra ficar doente", diz Denise Bastos, tia da vítima.

A administração do Hospital Porto Alegre informou que uma sindicância foi aberta e que o técnico de enfermagem foi afastado das funções. O Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul abriu procedimento para averiguar o caso.

A jovem passou a ter medo de buscar ajuda médica: "eu fui para lá para ser cuidada em relação à minha saúde. Eu entrei com um problema e saí com dois, porque a dor não passou e saí com mais problemas psicológicos".

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