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Polícia encontra mais 118kg de material radioativo furtado em São Paulo

Material chegou a ser vendido pelo dono de um ferro-velho para uma loja de baterias na zona leste da capital

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A Polícia Militar de São Paulo encontrou, neste sábado (6), mais 118 kg do material radioativo furtado no dia 30 do último mês, na zona leste da capital paulista.

Os policiais receberam a informação de que o material poderia estar em um ferro-velho. Após a chegada da PM, o proprietário informou que vendeu os componentes para uma loja de baterias localizada na Avenida Itaquera.

Ao chegarem no local, os policiais encontraram o material radioativo dentro de sacos. Após pesagem, os PMs constaram que eram 118 kg do componente.

O proprietário do ferro-velho e mais uma pessoa foram presos.

Primeira parte encontrada do material

A Polícia Civil de São Paulo encontrou, na sexta-feira (5), parte do material radioativo que foi furtado junto a um veículo no último domingo (30). Os componentes foram achados em um cemitério de peças de carro na região de Cidade Tiradentes, zona leste da Capital.

A polícia agora tenta encontrar os executores do crime. Dois galões foram achados, sendo que um ainda estava fechado e o outro aberto.

Entenda o caso

Um veículo com material radioativo foi furtado na madrugada do último domingo (30), na Rua Félix Bernardelli, zona leste de São Paulo. Segundo a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), o carro estava com cinco embalagens envoltas em chumbo, impedindo que o componente se irradiasse para o ambiente.

De acordo com a Polícia Civil, o condutor estacionou o carro em frente à sua residência no dia 29 de junho de 2024, às 20h. No dia 30, ao sair para passear com o cachorro da família, notou que o veículo não estava mais no local.

O carro pertence à empresa de equipamentos médicos Medical Ald e faria o transporte do material de Curitiba (PR) até Blumenau (SC). O material, Germânio/Gálio (68Ge/68Ga), teria sido produzido pela empresa Eckert & Ziegler

Segundo o Código de Conduta em Segurança de Fontes Radioativas da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), esses componentes se enquadram na categoria 4, representando risco radiológico muito baixo para a população e o meio ambiente.

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