Polícia de São Paulo prende casal acusado de matar jovem em show punk
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), suspeitos permanecerão presos preventivamente e serão interrogados

Antonio Souza
A Polícia Civil de São Paulo prendeu um casal acusado de envolvimento na morte de Ellen Cristina Vitai, de 43 anos, durante um show de punk rock na capital paulista. O crime ocorreu em agosto, em uma casa de eventos.
+ Adolescente perde a consciência após ser enforcado em escola particular no DF
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), as investigações prosseguem no 7º Distrito Policial (Lapa), onde suspeitos permanecerão presos preventivamente e serão interrogados.
"Os laudos periciais serão analisados pela autoridade policial assim que concluídos, com o objetivo de auxiliar no completo esclarecimento dos fatos. Demais detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial”, informou a SSP em nota.
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Ellen foi agredida. Segundo testemunhas, a briga entre ela e a suspeita teria começado por causa de uma antiga desavença, motivada por uma camiseta de banda punk. A sessão de espancamento durou cerca de oito minutos. Ellen chegou a ser socorrida, mas não resistiu.
+ Homem é reconhecido dentro de carro de aplicativo e morre em confronto com a polícia
O SBT tenta contato com a defesa do casal, mas, até agora, não obteve retorno. O espaço segue aberto.
Relembre o caso
Ellen Cristina Vitai, de 43 anos, foi brutalmente agredida por outra mulher na saída de um show de rock, na Lapa, zona oeste da capital. O crime ocorreu em agosto e foi registrado por câmeras de segurança de um bar onde dois grupos punks se reuniam. As imagens mostram o momento em que uma mulher, identificada como Graciela Verenique, parte para cima de Ellen.
Inicialmente, médicos levantaram a hipótese de um mal súbito, após a queda e a batida na cabeça. No entanto, o depoimento de testemunhas e as imagens mudaram o rumo da investigação, agora tratada como homicídio.
Horas antes de ser morta, Ellen havia conhecido o sobrinho recém-nascido. Ela deixa uma filha de 14 anos.
Na ocasião, a defesa de Graciela afirmou, em nota, que a cliente não impediu o socorro e está à disposição para colaborar com as investigações.
“Eu só quero justiça. Não quero que ninguém passe pelo que a minha família está passando”, disse um parente de Ellen.