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Polícia Federal prende primeira-dama de João Pessoa (PB) por aliciamento violento de eleitores

Marido de Lauremília Lucena, o prefeito e candidato à reeleição Cícero Lucena (PP) disse, em nota, que se trata de "prisão política" às vésperas da eleição

Polícia Federal prende primeira-dama de João Pessoa (PB) por aliciamento violento de eleitores
Lauremília Lucena e o prefeito de João Pessoa (PB), Cícero Lucena (PP) | Reprodução/Instagram
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A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã deste sábado (28), a primeira-dama de João Pessoa (PB), Lauremília Lucena, na operação Território Livre. A secretária dela, Tereza Cristina Barbosa Albuquerque, também foi presa. Os agentes cumpriram ainda dois mandados de busca e apreensão contra elas. Lauremília é esposa de Cícero Lucena (PP), atual prefeito da capital paraibana e candidato à reeleição.

A força-tarefa investiga crimes de aliciamento violento de eleitores e formação de organizações criminosas voltadas à eleição municipal de 2024. A ação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco-PB).

Prefeito Cícero Lucena (PP) disse que primeira-dama é "vítima de injustiça" e "provará inocência" | Reprodução/Instagram
Prefeito Cícero Lucena (PP) disse que primeira-dama é "vítima de injustiça" e "provará inocência" | Reprodução/Instagram

+ "Novo voto de cabresto": PF faz operação contra aliciamento violento de eleitores na Paraíba

O cumprimento dos mandados de prisão e busca e apreensão faz parte da terceira fase da operação, Sementem, que, de acordo com as investigações cautelares, aponta para o envolvimento de Lauremília no esquema criminoso.

Ela seria responsável por indicar cargos na prefeitura, indicados por controladores de comunidades da cidade. Em troca, essas pessoas ofereceriam facilidades de acesso às comunidades. Os documentos apreendidos na ação serão periciados e devem servir como objeto de prova para a investigação.

O prefeito de João Pessoa e marido de Lauremília Lucena, Cícero Lucena (PP), publicou uma nota nas redes sociais na manhã deste sábado (28), afirmando que enxerga a operação como um ataque arquitetado por adversários às vésperas da eleição.

+ Eleições Municipais 2024: Cícero Lucena tenta a reeleição em João Pessoa frente a candidatos do PT e do PL

"Trata-se de uma prisão política. Lauremília tem residência fixa e jamais se recusaria a prestar depoimento ou esclarecer quaisquer fatos. Houve uso de força desproporcional, já que ela sequer foi convocada para prestar depoimento" disse em nota. E emendou: "Lauremília tem uma vida limpa, é uma benfeitora na cidade e do Estado. Ela provará sua inocência, sendo mais uma vítima de injustiça, assim como Cícero também foi".

Em nota, a PF enfatizou que as investigações visam garantir a integridade do processo eleitoral, coibindo práticas ilegais que possam comprometer a transparência do pleito.

"As diligências realizadas neste sábado são fruto da análise do material apreendido nas duas fases anteriores da operação policial. O objetivo é complementar as provas de materialidade, autoria e circunstâncias dos crimes investigados", informou a PF.

*Com informações do Portal T5

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