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Polícia

PF cumpre dois mandados de busca e apreensão em combate a imigração irregular para os Estados Unidos

Agentes averiguam que mais de 370 brasileiros tiveram auxílio dos investigados, atravessando a fronteira mexicana na prática chamada de “cai-cai”

Imagem da noticia PF cumpre dois mandados de busca e apreensão em combate a imigração irregular para os Estados Unidos
Divulgação PF
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A Polícia Federal (PF) em Minas Gerais deflagrou nesta segunda-feira (29) dois mandados de busca e apreensão, em Governador Valadares, contra organização criminosa apontada como facilitadora da imigração irregular nos Estados Unidos. A Força averiguou que mais de 370 brasileiros, incluindo menores de idade, tiveram auxílio dos investigados, atravessando a fronteira mexicana.

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Aqueles que procuravam os criminosos eram orientados a se entregarem às autoridades fronteiriças, agentes do departamento de Segurança Interna (o Homeland Security, DHS), e aproveitarem os imbróglios legislativos para permanecerem no país. Prática popularmente chamada de “cai-cai”.

As leis permitem que um imigrante que se entregue voluntariamente ao cruzar a fronteira possa responder a um processo de asilo nos EUA em liberdade condicional ou, em uma segunda hipótese, ficar detido no país à espera de um processo de deportação. Nos dois casos, existe a possibilidade de apelar para um juiz federal, alegando os motivos pelo qual a pessoa considera que merece o direito a permanecer nos país, mesmo tendo entrado de forma irregular.

Muita gente tem embarcado neste “conto-de-fadas” e arriscado a vida atravessando o deserto, quase sempre sendo guiadas e enganadas por atravessadores (os “coiotes”) que chegam a cobrar mais de 30 mil dólares por este serviço. Entretanto, justificar o pedido sendo brasileiro é mais complicado e frequentemente negado: uma vez que o país não está em guerra e tem a democracia reconhecida e referenciada pelo governo norte-americano.

Objetos apreendidos na operação desta segunda (29) | Divulgação
Objetos apreendidos na operação desta segunda (29) | Divulgação

O grupo vai responder pelos crimes de promoção de migração ilegal, inclusive de criança ou adolescente, e associação criminosa, podendo, cumprir até 14 anos de reclusão. Também ficou determinado o bloqueio de R$ 2 milhões dos envolvidos.

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