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Operação contra comércio ilegal de armas e munições tem 18 presos e um baleado

Força-tarefa mirou policiais militares, colecionadores e lojistas; homem que resistiu à prisão foi levado para o hospital

Operação contra comércio ilegal de armas e munições tem 18 presos e um baleado
Polícia Federal em Juazeiro, na Bahia | Divulgação/PF
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Dezoito pessoas foram presas e uma foi baleada na operação Fogo Amigo, da Polícia Federal (PF), na Bahia. Na manhã desta terça-feira (21), em ação conjunta com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), autoridades expediram 20 mandados de prisão preventiva e 33 de busca e apreensão contra o comércio ilegal de armas e munições.

"Houve um ato de resistência e o alvo foi levado para o hospital", informou a PF. Não há atualizações sobre seu estado de saúde.

Operação foi batizada de Fogo Amigo por investigar envolvimento de agentes de segurança | Divulgação/PF-BA
Operação foi batizada de Fogo Amigo por investigar envolvimento de agentes de segurança | Divulgação/PF-BA

A organização criminosa supostamente inclui policiais militares, colecionadores (CACs) e lojistas. Equipamento era desviado para facções da Bahia, Pernambuco e Alagoas. Cerca de 320 policiais federais e grupos táticos dos três estados participaram da ação.

Segundo a investigação, que durou um ano, uma grande quantidade de munições e armamentos foi desviada por meio de inserções de informações falsas nos sistemas oficiais de controle.

Esses equipamentos eram utilizados em "delitos graves na região, principalmente homicídios", disse Rodrigo Motta, delegado regional de Polícia Judiciária da PF-BA.

A PF-BA não informou mais detalhes. Durante a operação, o Exército realizou a fiscalização de outros postos de vendas em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). Três lojas que comercializam material bélico de forma irregular foram paralisadas e R$ 10 milhões foram bloqueados dos investigados.

Suspeitos poderão responder pelos crimes de envolvimento com organização criminosa, comercialização ilegal de armas e munições, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. As penas, somadas, podem chegar a 35 anos de prisão. Se condenados, praças ainda podem perder as graduações militares.

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