Morte de delator do PCC: veja imagens exclusivas da captura de envolvido no crime

Matheus Augusto de Castro Mota, 34 anos, foi preso na noite de segunda-feira (9) suspeito de envolvimento no assassinato do empresário Antônio Vinícius Gritzbach, delator do PCC, morto em novembro no Aeroporto de São Paulo. A prisão ocorreu em um apartamento no oitavo andar de um prédio em Praia Grande, litoral paulista, onde Matheus estava escondido há mais de duas semanas, mantendo as luzes apagadas para não ser localizado.

Os investigadores monitoraram o apartamento com o auxílio de um drone antes de invadirem o local. Matheus foi surpreendido assistindo televisão no escuro e não apresentou resistência. Ele estava sozinho e o imóvel havia sido alugado por um casal de amigos. No local, foram encontrados seis celulares, vários chips telefônicos, três computadores, sete relógios e R$ 17 mil em dinheiro.

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Matheus é acusado de fornecer veículos usados na fuga dos atiradores que executaram Antônio Vinícius e também o motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais, vítima de um disparo fatal durante a ação. Além disso, ele teria transferido R$ 5 mil para auxiliar na fuga de Kauê do Amaral Coelho, outro suspeito ainda foragido.

O advogado de Matheus negou as acusações, afirmando que seu cliente "não tem antecedentes criminais e é de boa família, proprietário de uma loja de automóveis". No entanto, os investigadores destacam que um veículo de sua loja foi identificado nas imediações do aeroporto no dia do crime. A polícia considera Matheus um dos presos mais importantes até o momento na investigação.

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O caso aponta para o envolvimento de traficantes e policiais militares associados ao crime organizado. A morte de Antônio Vinícius, conhecido por denunciar criminosos e policiais corruptos, estaria relacionada a múltiplos mandantes.