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Polícia

Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico de suspeito de matar gari em BH

Decisão inclui acesso a registros de chamadas, aplicativos e dados de deslocamento do empresário investigado pelo crime

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A Justiça autorizou a quebra de sigilo dos dados telefônicos do empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, suspeito de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, em Belo Horizonte. O empresário nega todas as acusações.

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Segundo a empresa onde o investigado trabalhava, imagens de câmeras de segurança mostram que ele chegou ao local apenas 11 minutos após o crime. As gravações já foram entregues à Polícia Civil.

A decisão judicial, publicada na noite de ontem, atendeu a um pedido da corporação. O despacho determina que sejam fornecidos os dados pela BYD do Brasil e pela operadora Claro, referentes ao dia 11 de agosto de 2025, entre 7h e 16h.

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Entre as informações solicitadas estão rotas percorridas, comandos de voz, velocidade empreendida, registros de chamadas e demais dados armazenados no sistema.

A juíza Ana Carolina Rauen Lopes de Souza também autorizou o acesso a aplicativos de mensagens, como WhatsApp e e-mail, que estavam no celular do empresário.

Homenagem ao gari

No local do assassinato, um grafiteiro realizou uma pintura no muro da calçada para homenagear Laudemir.

Segundo o artista, a obra é uma forma de lembrar a vítima, mas também de protestar e cobrar por justiça. A pintura mostra o gari com asas de anjo subindo aos céus. Nas nuvens, está escrito: “Vem, meu filho. Deixa o lixo humano para a Justiça recolher”.

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