Homem que matou adolescente com espada em Londres tem nacionalidade brasileira
Marcus Aurelio Arduini Monzo, de 36 anos, tem nacionalidade brasileira e espanhola e foi apontado como responsável pela morte de Daniel Anjorin

SBT News
O homem que atacou e matou um adolescente de 14 anos com uma espada, em Londres, foi acusado de assassinato nesta quarta-feira (1º).
Marcus Aurelio Arduini Monzo, de 36 anos, tem nacionalidade brasileira e espanhola e foi apontado como responsável pela morte de Daniel Anjorin nos eventos ocorridos na terça-feira (30), conforme informou a Scotland Yard em comunicado.
Outras quatro pessoas ficaram feridas, incluindo dois policiais. O homem também foi acusado de dois crimes de tentativa de assassinato e dois crimes de lesão corporal, segundo a polícia da capital britânica.
O suspeito está programado para comparecer perante a Justiça na próxima quinta-feira (2).
"Estamos começando a entender o que aconteceu na terça-feira, mas a investigação é complexa devido ao número de cenas do crime, evidências forenses, horas de gravações de vigilância por vídeo e testemunhas com as quais precisamos falar", explicou o inspetor-chefe Larry Smith, encarregado da investigação, em um comunicado nesta quarta-feira.
Relembre o caso
Um homem armado com uma espada atacou ao menos cinco pessoas em Londres, no Reino Unido, na terça-feira (30). Um menino de 14 anos morreu no ataque.
Segundo a Polícia Metropolitana, agentes foram acionados após um suspeito bater com uma van contra uma casa no bairro de Hainault. Em seguida, segundo testemunhas, ele teria saído do veículo com uma espada samurai e começou a atacar as pessoas na rua.
Três pessoas e dois policiais foram feridos no ataque e precisaram ser encaminhados ao hospital. Os agentes e duas das vítimas sofreram ferimentos "significativos" e permanecem internados.
Sadiq Khan, o prefeito de Londres, disse estar “absolutamente arrasado” com o ataque, enquanto Rishi Sunak, primeiro-ministro do Reino Unido, expressou solidariedade às vítimas e afirmou que “tal violência não tem lugar nas nossas ruas”.