Júri popular condena a mínimo de 20 anos responsáveis pela morte de tabelião
Luiz Fernando Alves Chaves foi morto a tiros, em 2021, depois de ser sequestrado dentro de casa em Goiás

SBT News
O Júri popular no Fórum de Justiça de Rubiataba (Goiás) condenou nesta quarta-feira (1º de maio) quatro pessoas apontadas como responsáveis pelo assassinato de Luiz Fernando Alves Chaves, dono de um cartório no município. O tabelião foi morto a tiros depois de ser sequestrado dentro de casa em dezembro de 2021. São condenações de, no mínimo, 20 anos.
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Dois homens foram presos à época e confessaram. Com esses, foi encontrado o controle do portão eletrônico da residência da vítima. Investigações apontaram a esposa, Alyssa Martins de Carvalho Chaves, como mandante, para o recebimento de um seguro de vida. A irmã dela, Aleyna Martins de Carvalho, também estava envolvida no assassinato.
Ainda de acordo com os autos do processo, Alyssa arquitetou o crime junto com a amante, Ana Claudia da Silva Rosa, uma das pessoas condenadas nesta quarta-feira. O advogado Leandro Pires, que atuou na ação como assistente de acusação, celebrou a decisão do júri. "A sentença foi condizente com os autos do processo criminal. Condenações expressivas de um crime brutal, que tirou a vida de um homem de bem, com muita frieza e maldade, arquitetado por Alyssa, Ana Claudia e Aleyna", declarou o advogado.

O cartorário, que tinha 40 anos, deixou três filhos, fruto do relacionamento com a presa.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, o motorista Marcos Adorno, na combinação entre os autores, receberia R$ 1 mil como pagamento e R$ 300 para combustível, enquanto o atirador ficaria com a caminhonete roubada durante o crime e mais R$ 5 mil.
O corpo foi encontrado na madrugada há 18 km de Rubiataba. Já a caminhonete dele, do modelo Hilux SW4 (com valor estimado em R$ 400 mil), foi localizada em Uruana, a 47 km da cidade.
