Foragido há 3 meses após “saidinha” deixa população em pânico
Criminoso tem extensa ficha criminal, que inclui latrocínio; homem foi visto invadindo casas no interior gaúcho
Uma pequena e pacata cidade no interior gaúcho vive momentos de pânico e apreensão com um criminoso que não retornou da “saidinha” temporária. Já são três meses que os cerca de 15 mil habitantes de São Pedro do Sul (RS) estão sob a ameaça de um homem que tem extensa ficha criminal, incluindo latrocínio.
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O homem identificado como Leandro da Rosa Braz foi visto invadindo casas em pequenas cidades da região. Ele foi beneficiado com a saída temporária de Natal e, no último dia 24, já se passaram três meses sem que o bandido voltasse ao presídio de Júlio de Castilhos, onde cumpria a pena.
Em janeiro, câmeras de segurança de um imóvel no interior da cidade flagraram Leandro, que estaria armado com uma espingarda. Após a invasão, saiu com várias sacolas. Entre os antecedentes criminais, estão roubo, sequestro, latrocínio e homicídio.
Casa foi incendiada após criminoso ser flagrado cozinhando
Em uma casa na comunidade de Cerro Baltazar, pouco sobrou. Segundo a polícia, o criminoso teria se abrigado e se alimentado no local. Uma moradora percebeu a movimentação estranha e foi até o imóvel. O fugitivo cozinhava no momento do flagra e conseguiu fugir novamente. Horas mais tarde, voltou à casa e ateou fogo na residência. A moradora da casa foi embora, temendo mais ataques.
Outro morador encontrou um possível rastro do criminoso: foram localizadas uma sacolinha de pesca, um ninho, uma bermuda, boné e um vidro de champagne.
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Um cerco foi feito pelas polícias Civil e Militar para tentar capturar o fugitivo. Agentes da capital Porto Alegre, por meio de duas equipes do Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar, também participaram das buscas. Mas, há cerca de dois meses, não existe qualquer notícia sobre o paradeiro do criminoso.
Os agentes não descartam nenhuma possibilidade, até que Leandro esteja morto, ainda que não existam indícios concretos dessa situação. As buscas prosseguem, enquanto os moradores convivem com a insegurança.
