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Polícia

Estrangeiros são investigados por atos de violência e vandalismo no Rio de Janeiro

Norueguês destruiu placa de sinalização e veículos; suíço é acusado de agredir mulher

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A polícia investiga dois estrangeiros que provocaram atos de violência e vandalismo, no Rio de Janeiro.

Uma câmera de segurança flagrou um norueguês destruindo uma placa de sinalização, em Copacabana. Em seguida, ele vai para o asfalto e tenta chutar um táxi em movimento. Em uma praça, ao lado, ele cai no chão e derruba motos, que estão estacionadas.

Um morador também gravou os atos de vandalismo com o celular. Descontrolado, o turista deu um soco em um carro. Uma mulher tentou contê-lo e quase foi agredida. O norueguês, então, chuta o veículo, quebrando o retrovisor.

"Quando eu pedi para ele não chutar o meu carro, ele acabou vindo para cima de mim, mas aí eu fui afastando. Eu acho que se eu fico parada, com certeza ele ia me agredir", conta Magsan Gomes, motorista de aplicativo.

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O norueguês, que tem 23 anos, não teve a identidade divulgada. Ele foi autuado em flagrante por dano qualificado, mas acabou liberado após o pagamento de fiança.

"Ele vai responder a esse processo em liberdade e a justiça poderá ou não reter o passaporte dele", afirma a delegada Luciana Soares Monteiro.

Outro caso

Nove dias antes, um outro caso envolvendo um estrangeiro foi registrado na mesma delegacia. O agressor é um suíço, que também tem cidadania brasileira, e foi indiciado por tentativa de homicídio. Ele conseguiu deixar o país antes de ser preso. A vítima é a prima dele.

O crime também foi gravado. Nas imagens, o homem empurra a mulher contra a parede e agarra o pescoço dela. O porteiro tenta socorrê-la. Vizinhos também se aproximam.

Quatro horas depois, o agressor, que também não teve o nome revelado, desce com as malas e foge antes da vítima registrar queixa na polícia. A mulher sofreu fraturas no nariz e na mandíbula.

"A Polícia Civil vai representar junto à Justiça para a inclusão do mandado de prisão preventiva junto à lista vermelha da Interpol, e se condenado por esse crime hediondo, que vai ser julgado pelo tribunal do júri, ele poderá ser extraditado para o Brasil ou mesmo cumprir a pena na Suíça", explica a delegada Luciana Soares Monteiro.

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