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Polícia

Empresária condenada por matar o marido com um tiro na nuca se entrega à polícia em SP

Crime aconteceu em janeiro de 2013, na Zona Leste de São Paulo; Andressa Ramos de Araújo foi condenada a 13 anos e seis meses de prisão

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A empresária Andressa Ramos de Araújo, condenada a 13 anos e seis meses de prisão por matar o marido, o representante comercial Sérgio Fernandes, com um tiro na nuca enquanto ele dormia, se entregou à polícia nesta terça-feira (23).

De acordo com informações da Polícia Civil, a acusada, que estava sendo procurada, se apresentou espontaneamente, junto da advogada Ieda Ribeiro de Souza, à Divisão de Capturas, em São Paulo. Ela passou por exame de corpo delito cautelar e foi encaminhada à audiência de custódia, onde permanecerá à disposição da Justiça.

O crime aconteceu em janeiro de 2013, na Zona Leste de São Paulo. Na época, o advogado da acusada contou à Polícia Civil que Andressa foi acordada pelo marido quando ele chegava em casa. Ele estaria embriagado e teria começado a agredi-la com socos e pontapés.

Além disso, segundo a defesa, ele a ameaçava de morte, apontando-lhe uma arma. Na data do crime, os dois teriam entrado em luta corporal, quando ocorreu um disparo acidental, que atingiu Sérgio.

No entanto, segundo a acusação feita pelo Ministério Público (MP), Andressa queria ficar com os bens adquiridos pelo casal. Andressa negou a acusação do MP e alegou que agiu em legítima defesa após ter sido traída, chamada de "gorda" e agredida por Sérgio. Segundo a mulher, o disparo foi acidental.

Para o Ministério Público, Andressa premeditou o assassinato do marido, com quem estava casada havia 12 anos e tem um filho. Além disso, ela modificou a cena do crime, carregando o corpo enrolado numa coberta até a garagem. Em seguida se desfez da arma.

A mulher foi condenada em 2019 a 13 anos de reclusão e seis meses de detenção por homicídio duplamente qualificado e fraude processual. Na época, ela estava com 28 anos. A vítima tinha 33, e a criança, 4. O garoto também dormia no imóvel quando o pai foi morto.

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