Dois suspeitos de matar vigilante em distribuidora de bebidas são presos; crime pode ter sido por engano
Vítima foi atacada a tiros e facadas em ataque rápido;
Isabela Guimarães
Maycon Leão
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu dois homens acusados de matar, a tiros e facadas, o empresário e vigilante Adelmar Rodrigues de Oliveira Filho, de 35 anos, no último sábado (9), dentro de uma distribuidora de bebidas em Planaltina de Goiás.
Um dos suspeitos foi capturado em flagrante pela Polícia Militar, portando a arma do crime, e o outro se apresentou espontaneamente à delegacia. A investigação aponta que a vítima pode ter sido morta por engano, após ser confundida com o autor de um homicídio ocorrido em 2015.
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O crime ocorreu dentro de uma distribuidora no Entorno do Distrito Federal. Imagens de câmeras de segurança mostram Adelmar sendo atacado na fila do caixa, enquanto estava acompanhado do enteado, 28. De acordo com a investigação, um dos agressores efetuou disparos de arma de fogo e o outro desferiu golpes de faca contra a vítima, que morreu no local.
Suspeita de execução por engano
De acordo com a PCGO, o suspeito que se apresentou disse, em depoimento, que o vigilante teria sido confundido com o autor do homicídio do irmão dele e do comparsa, ocorrido em 2015, também em Planaltina de Goiás. A Polícia Civil ainda aguarda a oitiva de testemunhas para confirmar a versão.
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Prisão em flagrante e procedimentos
O segundo suspeito foi detido após perseguição contínua desde o momento do crime – circunstância que permitiu a lavratura do flagrante. No momento da captura, ele portava ilegalmente a arma utilizada no homicídio.
No local do crime, peritos encontraram com Adelmar um coldre de neoprene contendo um revólver calibre .38, com seis munições intactas. A arma foi recolhida para perícia. Testemunhas, incluindo o enteado da vítima e o proprietário da conveniência, afirmaram que não houve discussão prévia e que a ação foi rápida e sem aviso.
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Vítima era muito conhecida na cidade
Morador do Novo Gama (GO), Adelmar era empresário do ramo de segurança e atuava como vigilante. Amigos, colegas e familiares o descreveram como um homem íntegro e muito querido. A esposa, Zilda Fonseca, lamentou publicamente a perda.
A investigação segue sob responsabilidade do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Planaltina.
