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Djidja Cardoso: ex-namorado presta depoimento à polícia do Amazonas

Investigadores apuram morte de ex-sinhazinha e suposta seita criada por familiares presos

Djidja Cardoso: ex-namorado presta depoimento à polícia do Amazonas
Djidja foi encontrada morta, no quarto de casa, com indícios de uso prolongado da droga | Reprodução
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Bruno Roberto, ex-namorado e um dos suspeitos da morte de Djidja Cardoso, prestou depoimento à polícia do Amazonas nesta segunda-feira, (3). Ele participou da seita "Pai Mãe e Vida", criada pela família da vítima, que é investigada por crimes de tráfico de drogas, estupro e organização criminosa.

Na última quinta-feira (30), Cleuzimar Cardoso e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja, foram presos sob suspeita de liderarem a seita. O grupo usaria a droga cetamina em rituais alucinógenos, onde os presos se denominavam “Maria” e “Jesus”, apresentando-se assim durante a prisão.

Djidja seria “Maria Madalena” e a dupla presa, sob efeito do anestésico, convidou o delegado a participar do “ritual espiritual” para entender a “meditação”

O que se sabe até o momento sobre o caso Djidja Cardoso?

  • Djidja foi encontrada morta, no quarto de casa, com indícios de uso prolongado da droga. Os suspeitos tentaram fugir e, durante a prisão, a polícia encontrou ampolas e seringas;
  • Suspeitos presos tinham marcas de necrose no corpo, por conta da aplicação da droga;
  • Polícia investiga o caso há 40 dias, após o pai da companheira de Ademar encontrar a filha dopada. Há a suspeita de crimes sexuais, como estupro de vulnerável, violência física, e um caso de aborto;
  • Verônica Seixas, gerente de um dos salões de beleza onde Djidja era sócia, também foi presa. Ela é suspeita de induzir outras pessoas a participarem dos rituais;
  • Outros funcionários do salão, que estavam foragidos, se entregaram no último final de semana. Claudiele Silva e Marlisson Dantas também são suspeitos de induzirem a participação no grupo. Defesa de Marlisson diz que o cliente é inocente; advogado de Claudiele cita “falta de provas contundentes”;
  • 10 pessoas foram ouvidas pela polícia, entre familiares da vítima, dos suspeitos e dos presos, além de outros funcionários, tanto do salão, quanto da clínica que forneceria a droga de forma ilegal.
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