Polícia

Criminosos vendiam xarope de açúcar como se fosse mel em Minas Gerais

De acordo com a PF grupo faturou até 2.000 % com a venda do produto e movimentou R$ 4 milhões somente em 2023

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Cerca de 80 homens foram mobilizados para o combate ao mel falsificado em MG

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (21) a Operação Xaropel II com foco em combater a falsificação de mel no município de Campestre (MG). Grupo criminoso substituía conteúdo original de favos por xarope industrial e chegou a vender 15 toneladas por mês.

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Investigação contou com apoio de Ministério da Agricultura, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Militar Rodoviária de MG (PMR-MG).

Cerca de 80 agentes foram mobilizados à região sul de Minas Gerais para cumprir 16 mandatos de busca e apreensão expedidos pela subseção Judiciária Federal de Poços de Caldas (MG).

A apuração da Força descobriu que a contravenção conseguia faturar até 2.000 % com a venda do produto. A organização criminosa adquiria açúcar invertido (mais solúvel que o “de mesa”) por aproximadamente R$ 3, o quilo, e revendia por R$ 60.

Não é a primeira vez que o engarrafamento de mel na cidade é analisado pela justiça. Já foram cumpridos 14 mandados e determinado o sequestro de bens dos investigados no valor de R$ 18.4 milhões – ainda na primeira fase da Operação, em 2021.

A PF informou a possibilidade de que a enganação aos clientes tenha rendido R$ 4 milhões no último ano.

Caso provada, envolvidos na artimanha poderão ser responsabilizados pelos crimes de associação criminosa, falsificação, corrupção, alteração de substância ou produtos alimentícios e invólucro com falsa indicação.

Pena pode chegar até 22 anos de reclusão e multa.

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