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Polícia

Criança que morreu após comer ovo de Páscoa é enterrada no Maranhão

Mãe e irmã também comeram o doce, supostamente envenenado, e estão internadas em estado grave

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Foi enterrado nesta sexta-feira (18) o garoto Luís Fernando, que morreu aos 7 anos após ter comido um ovo de Páscoa supostamente envenenado, em Imperatriz, no Maranhão.

A mãe e a irmã do menino também provaram o chocolate e seguem internadas. De acordo com o último boletim médico, Mirian, a mãe de Luís, teve uma leve evolução no quadro clínico, mesmo assim, o caso ainda é grave. Já a irmã, Evelly, de 13 anos, apresentou piora. O estado dela é considerado gravíssimo. As duas estão entubadas.

A família recebeu o ovo de Páscoa na noite de quarta-feira (16), com um bilhete: "com amor, para Mirian Lira". A encomenda anônima foi entregue por um mototaxista, já identificado pela polícia.

Parentes das vítimas disseram que uma mulher ligou para Mirian para confirmar o recebimento da encomenda. Sem se identificar, a mulher teria dito que Mirian descobriria quem era o remetente.

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A principal suspeita do crime, Jordélia Barbosa, foi presa nesta quinta-feira (17), no município de Santa Inês. Ela está sob custódia em uma unidade prisional da capital maranhense.

Jordélia é ex-companheira do atual namorado de Mirian, a mãe das crianças. Ela foi vista de peruca e óculos escuros comprando chocolate em uma loja. Com ela, a polícia também encontrou uma sustância semelhante a chumbinho. Para a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, a mulher agiu por vingança.

"Tudo leva a crer que ela agiu por cíume ou por vingança", afirma Maurício Martins, secretário estadual da Segurança Pública.

As amostras coletadas do ovo de Páscoa foram enviadas para o Instituto de Criminalística de São Luís e o laudo da perícia deve sair em até 10 dias.

"Temos fortes indicíos que apontam para essa autoria, temos um homicído consumado e, pelo menos, duas tentantivas de homícidio. A investigação caminha num lugar seguro para encontrar a motivação que provalvemente deve ser cíume, vingança, algo relacionado a isso", diz o delegado-geral da Polícia Civil, Manoel Almeida Neto.

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