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Polícia

Chefe de facção do RJ é morto pela polícia em operação no Complexo da Maré

Edmilson Marques de Oliveira, conhecido como “Cria”, era apontado como um dos narcoterroristas mais violentos do estado

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De acordo com as investigações, traficantes estavam expandindo pontos de venda de drogas para áreas próximas a escolas e unidades de saúde | Reprodução
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Um homem apontado como chefe da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) foi morto pela Polícia do Rio de Janeiro durante uma operação no Complexo da Maré, realizada nesta sexta-feira (26). Edmilson Marques de Oliveira, conhecido como “Cria”, era considerado um dos narcoterroristas mais violentos do estado.

A ação aconteceu nas comunidades Vila do João, Vila dos Pinheiros e Salsa e Merengue, controladas pelo TCP. De acordo com a polícia, outros dois suspeitos foram presos na operação.

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Pelo menos dois helicópteros foram vistos dando apoio aéreo à operação, sobrevoando a região durante o confronto. Nas redes sociais, moradores denunciaram que as aeronaves eram usadas como "plataforma de tiros".

Segundo o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, “Cria” vinha sendo monitorado há 60 dias e era considerado “o homem da guerra”, responsável por planejar invasões, disputas territoriais e dezenas de homicídios.

“Era um narcoterrorista extremamente perigoso, que matava não só rivais, mas também moradores por simples desconfiança”, afirmou o delegado.

De acordo com as investigações, traficantes estavam expandindo pontos de venda de drogas para áreas próximas a escolas e unidades de saúde, numa estratégia para dificultar operações policiais. O “Cria” foi localizado em uma casa ao lado de uma creche, onde resistiu à prisão e atacou os agentes.

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Em março deste ano, o TCP já havia sofrido outra baixa importante com a prisão de “Chocolate”, também considerado um dos pilares da facção, durante a Operação Espoliador, apontada como a maior já realizada no estado contra o grupo criminoso.

Linha Amarela interditada

A Linha Amarela, uma das principais vias expressas da cidade, precisou ser interditada devido à operação. Segundo a Lamsa, concessionária que administra a via, a interdição momentânea ocorreu na altura da Vila do João, sentido Fundão. A pista foi liberada por volta das 9h10.

A Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil informou que a operação foi necessária após agentes identificarem “uma movimentação atípica de criminosos no Complexo da Maré”. Os bandidos teriam se reunido “para atacar uma comunidade explorada por uma facção rival”.

“A fim de evitar um confronto que poderia fazer muitas vítimas inocentes, a Polícia Civil deflagrou uma ação emergencial. As diligências estão em andamento”, declarou a corporação em nota.

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