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Caso Anic Herdy: principal suspeito do crime confessa ter assassinado a advogada

Segundo a advogada de Lourival Fadiga, ele assassinou a vítima no dia 29 de fevereiro, quando ela foi vista pela última vez saindo de um shopping de Petrópolis

Caso Anic Herdy: principal suspeito do crime confessa ter assassinado a advogada
Anic de Almeida Peixoto Herdy desapareceu em fevereiro deste ano| Reprodução/Redes sociais
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O mistério sobre o sumiço da advogada e estudante de psicologia Anic de Almeida Peixoto Herdy, de 55 anos, ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (30). Em entrevista coletiva, a defesa do técnico de informática Lourival Correa Netto Fadiga — ex-amante de Anic que está preso e é o principal suspeito do crime — confirmou que ele confessou ter assassinado a vítima no dia 29 de fevereiro, quando ela foi vista pela última vez saindo a pé de um shopping na cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio.

Segundo a advogada de defesa Flávia Fróes, o assassinato aconteceu a mando de uma outra pessoa, que "tem muito dinheiro e muita influência". Ela também negou que a vítima tenha sido sequestrada pelo cliente e pediu a soltura dos filhos de Lourival, Henrique Vieira Fadiga e Maria Luísa Viera Fadiga e Rebecca Azevedo dos Santos, ex-namorada do técnico de informática.

Todos estão presos preventivamente desde março, suspeitos de participação no crime. A defesa alega que nenhum deles teria qualquer relação com o desaparecimento de Anic e não sabiam de onde provinha o dinheiro de Lourival.

Na época do crime, a família de Anic chegou a realizar um pagamento de R$ 4,6 milhões para resgatar a vítima, porém ela nunca retornou para casa. A investigação do crime foi concluída com o indiciamento dos quatro autores pelo crime de extorsão mediante sequestro com resultado morte e ocultação de cadáver, e eles foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.

A defesa de Lourival também afirmou que estava negociando com o Ministério Público do Rio um acordo de colaboração premiada, para que os filhos e a companheira fossem soltos, porém, as partes não chegaram a um acordo sobre os benefícios que poderiam ser aplicados ao caso.

O MPRJ afirmou que caso novas provas sejam apresentadas de maneira espontânea, serão validadas e, se for o caso, consideradas, fora do âmbito de uma colaboração premiada.

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