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Polícia

Caso Adalberto: polícia reduz para 15 o número de seguranças suspeitos

Empresário encontrado morto em vala do Autódromo de Interlagos, em São Paulo, teria discutido ao encontrar local onde estacionou carro bloqueado

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A Polícia Civil de São Paulo segue avançando nas investigações sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado morto no Autódromo de Interlagos no início de junho. Segundo informações apuradas com exclusividade pelo programa Alô Você, do SBT, a lista inicial de mais de 200 seguranças ouvidos já foi reduzida para 15 suspeitos.

+ Sangue encontrado no carro do empresário morto em Interlagos era dele e de mulher não identificada

A principal linha de investigação dos policiais aponta para um possível desentendimento entre Adalberto e os seguranças em razão de uma vaga de estacionamento. O empresário estacionou seu carro próximo ao kartódromo. Ao retornar do evento de motociclistas que acontecia no autódromo, tapumes de proteção teriam sido instalados, impedindo a retirada do veículo.

O empresário, que estaria sob efeito de álcool e maconha – conforme relatado por Rafael Albertino Aliste, amigo que acompanhava Adalberto –, teria iniciado uma discussão com os seguranças responsáveis pelo bloqueio da área. A briga, segundo a apuração, escalou para agressões físicas. Adalberto teria sido então imobilizado com um "mata-leão".

Adalberto Júnior enviou vídeos para familiares e amigos durante evento de motocicletas; última imagem dele com vida é de uma câmera de segurança do Autódromo de Interlagos (SP) | Reprodução
Adalberto Júnior enviou vídeos para familiares e amigos durante evento de motocicletas; última imagem dele com vida é de uma câmera de segurança do Autódromo de Interlagos (SP) | Reprodução

Um laudo do Instituto de Criminalística, entregue ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no último dia 16, apontou ausência de álcool e drogas no corpo do empresário, mas o intervalo de quatro dias entre o desaparecimento dele e a localização do corpo pode ter afetado o resultado. A bexiga de Adalberto já estava vazia, e é possível que o corpo tenha metabolizado todas as substâncias.

As investigações são conduzidas pelo DHPP, que trabalha com a hipótese de que ao menos três seguranças tenham participado diretamente do homicídio.

Adalberto desapareceu no autódromo

Adalberto Júnior foi a um evento de motocicletas no autódromo no último dia 30 e não voltou mais para casa. Fernanda Dândalo, esposa do empresário, contou que ele mandou uma mensagem para ela por volta das 19h40, dizendo que voltaria para casa por volta das 20h30.

Um amigo dele, que também estava no evento, disse que se despediu de Adalberto pouco depois. O empresário teria dito que faria o contorno do autódromo para buscar seu carro, que estava estacionado no Kartódromo de Interlagos. Depois disso, ele não apareceu mais. A esposa realizou o rastreamento do celular dele, já na madrugada, que indicou que o aparelho permanecia no autódromo.

Após quatro dias de buscas, Adalberto Júnior foi encontrado morto, sem calça e sem tênis, dentro de uma vala de três metros de profundidade, em uma área de terra que liga o autódromo ao Kartódromo de Interlagos. A aliança, o celular e um capacete do empresário estavam com ele. O buraco faz parte de uma obra da Prefeitura de São Paulo, que estava isolada com tapumes e barreiras de concreto.

Corpo de homem foi encontrado em área de terra que liga autódromo ao Kartódromo de Interlagos | SBT
Corpo de homem foi encontrado em área de terra que liga autódromo ao Kartódromo de Interlagos | SBT
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