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Polícia

Autoridades fazem operação contra bebidas adulteradas em Salvador e apreendem produtos falsificados

Ação do Procon-BA com apoio da Polícia Civil e Vigilância Sanitária busca identificar bebidas falsas e evitar novos casos de intoxicação no estado

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Operação na Bahia | Divulgação/Ascom/PCBA
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A Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor da Bahia (Procon-BA) iniciou nessa segunda-feira (6) uma operação conjunta com a Polícia Civil, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) e a Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa) para combater a venda de bebidas alcoólicas adulteradas em Salvador.

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A ação, chamada Bebidas Etílicas, tem como objetivo localizar produtos falsificados ou contaminados que possam representar risco à saúde dos consumidores.

O primeiro ponto fiscalizado foi uma fábrica e ponto de venda de bebidas alcoólicas em Ilha Amarela, no Subúrbio Ferroviário.

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No local, o Procon autuou a empresa por irregularidades na fabricação e armazenamento, além de manter produtos com validade vencida. Amostras foram coletadas e encaminhadas para análise.

Em outra ação, realizada no bairro de Periperi, as equipes encontraram 24 garrafas de uísque supostamente falsificadas, além de lacres, tampas e rótulos usados para adulteração. O responsável pelo imóvel foi levado à Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), e o material apreendido foi encaminhado ao DPT.

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Na sexta-feira (3), foram recolhidas nove garrafas e um galão com líquido suspeito. No sábado (4), outras 11 garrafas e um novo galão foram apreendidos.

Histórico de intoxicação

A Bahia já registrou dois surtos graves de intoxicação por metanol nos anos 1990, com dezenas de mortes.

Em Santo Amaro, 60 pessoas foram intoxicadas e 16 morreram. Em 1999, outros 300 casos foram registrados em Nova Canaã e municípios vizinhos, resultando em 36 óbitos.

Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), os dois casos recentes suspeitos de intoxicação – em Salvador e Feira de Santana – foram descartados após análise laboratorial.

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