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"Entrou para matar as pessoas que estavam lá", diz petista sobre crime no PR

Luiz Henrique da Silva estava na festa em que militante do PT foi assassinado

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Imagem de câmera de monitoramento mostra Marcelo e Jorge caídos no chão após se balearem (Reprodução/YouTube)
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O presidente do diretório de Foz do Iguaçu (PR) do Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Henrique da Silva, disse neste domingo (10.jul) que o agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, que assassinou o guarda municipal e militante do PT Marcelo Arruda, entrou na festa onde ocorreu o crime para matar os participantes do evento.

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"O Marcelo tentou salvar a vida de quem estava lá. O cara não entrou para matar o Marcelo, ele entrou para matar qualquer militante de esquerda que estava lá dentro, como se criança fosse militante de esquerda, fosse militante petista. E ele entrou para matar as pessoas que estavam lá", pontuou em entrevista ao SBT News.

Luiz estava na festa. De acordo com ele, nenhum dos participantes conhecia Jorge, e apenas amigos "muito próximos e familiares" de Marcelo estavam no local. "Para você ter uma ideia, da minha equipe de campanha, só eu fui convidado", acrescenta. O presidente do PT de Foz do Iguaçu concorreu à prefeitura da cidade, em 2020, em chapa com Marcelo como candidato a vice.

De acordo com ele, o crime de sábado (9.jul) "representa o discurso de ódio do presidente [da República, Jair Bolsonaro], que o que está acontecendo é que o presidente é o aval de tudo isso". "E a prova é o que nós estamos vendo. O cara entrar em uma festa privada, gritando 'aqui é Bolsonaro' e atirar em uma pessoa que estava com a família dela. Tinha criança lá na festa. Tinha criança lá".

O chefe do Executivo federal se manifestou sobre o crime pelo Twitter; disse dispensar o "apoio de quem pratica violência contra opositores" e atacou a esquerda, atribuindo apenas a esse campo do espectro político práticas violentas. Além disso, pontuou que falar que não são atos violentos de esquerdistas, "mas frases descontextualizadas que incentivam a violência é atentar contra a inteligência das pessoas".

Na tarde deste domingo (10.jul), a delegada Iane Cardoso afirmou que Jorge José Guaranho não morreu e está em estado estável no Hospital Municipal Padre Germano Lauck em Foz do Iguaçu. A polícia vai investigar a hipótese de que o crime teria sido por motivação política. Ainda segundo a delegada, Jorge teria chegado na festa ouvindo músicas que remetiam ao presidente Jair Bolsonaro. E testemunhas disseram que ele teria gritado 'aqui é Bolsonaro'. Ainda conforme Iane, Marcelo Arruda teria pedido para o outro homem se retirar e a briga teria começado quando o militante petista jogou pedras contra o agente penitenciário.

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