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Após 11 anos, acusados de espancar jovem até a morte em balada de São Paulo serão julgados

Tribunal deve julgar quatro homens acusados de matar Everton de Castro após briga em casa noturna na zona leste da capital paulista

Após 11 anos, acusados de espancar jovem até a morte em balada de São Paulo serão julgados
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Após cinco adiamentos, está marcado para esta quarta-feira (09) o julgamento dos quatro homens acusados de espancar até a morte o vendedor Everton de Castro, há 11 anos, em uma balada na zona leste de São Paulo. A vítima, que tinha 25 anos na época, foi morta após uma briga que começou dentro da casa noturna.

O pai de Everton, Seu Ogival, carrega a dor da ausência do filho e a esperança de que, desta vez, a justiça será feita. Emocionado, ele desabafa: "a gente tem saudade toda hora, pensa toda hora". São mais de uma década de sofrimento à espera de uma resposta. "Se Deus quiser, vai ter esse julgamento e vai acalentar um pouco a nossa dor", completa.

O crime aconteceu em novembro de 2013, quando Everton foi atingido por pedras de gelo jogadas por frequentadores que estavam no camarote. O atrito gerou uma briga que terminou em tragédia. Câmeras de segurança do local registraram o momento em que o grupo foi retirado pelos seguranças da casa. Em outra gravação, a vítima aparece sendo arrastada e expulsa, enquanto tenta deixar o local. Pouco tempo depois, Everton foi espancado até a morte.

Seis homens foram identificados pela polícia como suspeitos do crime. No entanto, dois deles morreram ao longo dos anos: um em um acidente de trânsito e outro, vítima de assassinato. Os quatro restantes responderam ao crime em liberdade e agora serão levados a júri popular no Fórum da Barra Funda, em São Paulo.

Os constantes adiamentos do julgamento ocorreram porque algumas testemunhas de defesa e acusação não foram localizadas. Agora, o advogado da família de Everton, que também atua como assistente de acusação, alerta que três dos réus não foram intimados para comparecer ao tribunal nesta quarta-feira. Ele afirmou que, caso não se apresentem, pedirá a prisão preventiva, argumentando que a liberdade dos acusados está prejudicando o andamento do processo e a aplicação da lei penal.

Para a família de Everton, a condenação dos responsáveis traria algum alívio. "Eles me perguntam: e os assassinos? Eu vou dizer, estão presos, estão pagando pela maldade que fizeram", desabafou o pai da vítima, em busca de justiça após mais de uma década de espera.

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