PP declara apoio à candidatura de Davi Alcolumbre para presidência do Senado
Sigla tem sete senadores; PSB e PDT também já haviam declarado apoio a Alcolumbre
Guilherme Resck
A bancada do Progressistas (PP) no Senado declarou apoio à candidatura de Davi Alcolumbre (União-AP) para presidente da Casa, em reunião com o parlamentar, nesta quarta-feira (23), na sede do partido em Brasília. A eleição será realizada em fevereiro de 2025.
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O PP tem sete senadores: Castellar Neto (MG), Ciro Nogueira (PI), Dr. Hiran (RR), Esperidião Amin (SC), Laércio Oliveira (SE), Luis Carlos Heinze (RS) e Tereza Cristina (MS). Amin, Heinze e Cristina, que lidera a bancada, participaram do anúncio de forma virtual. Os demais estavam na sede do PP. O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PB), que integra a Executiva Nacional do Progressistas, também compareceu.
"Acreditamos que Davi Alcolumbre apresenta a experiência e o preparo necessários para fazer uma grande gestão e conduzir o Senado com independência e altivez, de forma que a Casa se fortaleça como palco das grandes decisões do país, priorizando, acima de tudo, o interesse dos brasileiros", pontuou Ciro Nogueira, que é também presidente nacional do PP.
Alcolumbre é o atual presidente da principal comissão do Senado, a de Constituição e Justiça (CCJ). Além disso, é vice-líder do bloco parlamentar Democracia, formado por MDB e União Brasil (com 17 membros), e vice-líder do seu partido na Casa. O União possui sete senadores.
Senador pelo Amapá desde 2015, Alcolumbre presidiu a Casa de 2019 a 2021, sendo sucedido por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o atual presidente do Senado.
As bancadas do Partido Socialista Brasileiro (PSB), com quatro senadores, e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), com três, também já anunciaram apoio à candidatura do integrante do União Brasil para a sucessão de Pacheco.
As senadoras Soraya Thronicke (Podemos-MS) e Eliziane Gama (PSD-MA) também cogitam disputar o cargo de presidente do Senado em 2025.
Para ser eleito, o candidato precisa obter pelo menos 41 votos. Se nenhum dos nomes na disputa atingir a marca, ocorrerá novo turno de votação com os dois candidatos mais bem votados. Será considerado eleito quem obtiver pelo menos 41 votos. O eleito exercerá a função no biênio 2025-2026.