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Política

Lula comanda reunião ministerial para falar de 2026, apresentar novo slogan e discutir respostas ao tarifaço

Relação com o Congresso também vai ser discutida no encontro com os ministros do governo, a pouco mais de um ano das eleições do ano que vem

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Lula na primeira reunião ministerial de 2025, em janeiro | Divulgação/Ricardo Stuckert/PR
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comanda nesta terça-feira (26) a segunda reunião ministerial de 2025. A primeira foi em 20 de janeiro. Todos os 38 ministros do governo foram convidados para o encontro marcado para as 9h, no Palácio do Planalto.

Entre os principais pontos a serem discutidos estão a relação com o Congresso Nacional, a resposta ao tarifaço imposto pelos Estados Unidos e os planos para as eleições de 2026. Também hoje deve ser apresentado aos ministros o novo slogan do governo federal, substituindo "Brasil União e Reconstrução", apresentado no início desta gestão.

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Fontes da Esplanada dos Ministérios adiantaram que o pedido foi para que os ministros levantassem dados sobre os trabalhos feitos pelos respectivos ministérios e bloqueassem as agendas até as 15h.

Ainda assim, só estão previstas falas do presidente Lula, dos ministros Sidônio Palmeira (Comunicação Social, a Secom), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil), além do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB).

Tarifaço, eleições 2026, CPMI do INSS e cobranças a ministros

As informações sobre as ações para mitigar os impactos do tarifaço ficarão à cargo de Alckmin, que à tarde embarca para o México com uma comitiva de empresários em busca de novas parcerias comerciais. É ele quem tem comandado uma série de reuniões com representantes do setor produtivo para fazer um diagnóstico do que pode acontecer com os exportadores brasileiros diante das tarifas de Donald Trump.

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Já Gleisi deve explorar a relação entre Executivo e Legislativo citando, em especial, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que começa os trabalhos nesta terça e deve aprovar requerimentos para ouvir integrantes e ex-integrantes do governo Lula.

A ministra também deve citar a importância de uma articulação melhor da base governista, com a ajuda dos ministros, para garantir a aprovação da textos como a regulação das big techs e o projeto que isenta o Imposto de Renda (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil por mês.

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Rui Costa deve "dar um puxão de orelha" na equipe, como disse à reportagem, em reservado, um ministro do governo.

Pesquisas internas também devem ser apresentadas e a expectativa é que haja uma cobrança por mais entregas e por um discurso uníssono, para alavancar a popularidade de Lula a pouco mais de um ano das eleições do ano que vem e diante das articulações da centro-direita, que tem testado possíveis nomes para o Palácio do Planalto, como os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) – que já lançaram suas pré-candidaturas.

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