"Ele estava alterado, acho que era droga", diz idoso agredido por motorista de Porsche
Argemiro Soares da Silva, de 78 anos, foi atacado após pedir a jovem, de 21 anos, parar de acelerar o veículo e fazer barulho que incomodava moradores
Ana Beatriz de Paula
Após prestar depoimento na Delegacia Seccional de Santos, Argemiro Soares da Silva, de 78 anos, falou sobre os momentos de tensão vividos na madrugada de terça-feira (13), quando foi agredido pelo motorista de Porsche, Richard Henrique Julião, de 21 anos. O idoso havia solicitado ao jovem que parasse de fazer barulho em frente ao prédio onde estava hospedado, na Praia Grande, litoral de São Paulo, quando foi violentamente atacado.
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Em entrevista ao Tá na Hora, Argemiro, ainda com as marcas no rosto, relatou o trauma vivido.
"[Espero] que eu volte ao normal, acho que não vai demorar. É difícil aceitar certas coisas, quem sofreu sabe o que é. Mas, esse cara não pode ficar perto de nós, ele tem que ser detido. [...] Se fosse a primeira vez, tudo bem, mas não é", desabafou.
Quando questionado sobre o comportamento do agressor, Argemiro afirmou que Richard parecia alterado.
"Ele estava. Estava meio alterado, acho que era droga. De repente, ele veio para cima de mim", contou.
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O idoso, que ainda processa o ocorrido, expressou sua esperança de que a justiça seja feita.
"Espero que ele pague pelo que fez e pelo que já fez antes. Se eu soubesse que ele era assim, nem teria me aproximado."
A Porsche foi encontrada pela Polícia Militar na Zona Leste de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (14). O agressor continua foragido.
