Zelensky assina lei para aumentar recrutas e preencher linha de frente na Ucrânia
Decisão acontece em meio ao aumento da ofensiva russa no país
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, aprovou, na noite de terça-feira (16), a lei que endurece a mobilização para as Forças Armadas. A medida, aprovada pelo Parlamento na última semana, tem como objetivo ampliar o alistamento militar para restabelecer as tropas na linha de frente e continuar defendendo o país da invasão russa.
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Segundo o governo, a norma facilita a identificação dos candidatos elegíveis ao serviço militar e melhora a qualidade da seleção, além de fornecer incentivos e proteção social aos soldados. A previsão é que a lei entre em vigor em até um mês.
A mudança na mobilização acontece em meio ao aumento da ofensiva russa no país. Como o exército vem sofrendo com a escassez de armamento e o baixo número de soldados, os russos começaram a pressionar as forças ucranianas. Em fevereiro, os russos conquistaram a cidade de Avdiivka – o primeiro ganho territorial desde 2023.
Desde então, as tropas russas estão avançando, mesmo que lentamente, no campo de batalha, resultando num cenário positivo para o Kremlin. Sergei Shoigu, ministro da Defesa, afirmou que irá reforçar as forças militares na Ucrânia, adicionando dois novos exércitos combinados e 30 novas formações, incluindo 14 divisões e 16 brigadas.
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O temor de um avanço maior da Rússia está fazendo com que o presidente Volodymyr Zelensky aumente os apelos para que parceiros ocidentais forneçam mais armas e apoio financeiro. "A tarefa atual do mundo é derrubar a fantasia doentia do [presidente russo Vladimir] Putin de ter tempo suficiente para continuar a guerra. É possível que ele intensifique a mobilização", disse o líder.