Viúva de Charlie Kirk se pronuncia após assassinato do marido: 'Não vou deixar o legado dele morrer'
Erika Kirk também agradeceu as autoridades por prenderem o suposto atirador e mencionou o presidente Donald Trump

Camila Stucaluc
Erika Kirk, viúva do ativista de extrema-direita Charlie Kirk, se pronunciou pela primeira vez após o assassinato do marido. Em transmissão na noite de sexta-feira (12), ela afirmou que não deixará o “legado de Kirk morrer” e que os responsáveis pelo atentado “não têm ideia do que acabaram de desencadear” nos Estados Unidos.
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“Os malfeitores responsáveis pelo assassinato do meu marido não têm ideia do que fizeram. Eles mataram Charlie porque ele pregava uma mensagem de patriotismo, fé e do amor misericordioso de Deus. Se vocês achavam que a missão do meu marido era poderosa antes, vocês não têm ideia do que acabaram de desencadear neste país e no mundo. O movimento não vai morrer”, disse.
Na declaração, Erika aproveitou para agradecer às autoridades pela prisão do atirador e ao apoio do presidente Donald Trump. Ela também citou o vice-presidente J.D. Vance — que carregou o caixão de Kirk até um avião da Força Aérea para o traslado ao Arizona.
“Charlie amava seus filhos. E ele me amava. De todo o coração. E ele fazia questão de que eu soubesse disso todos os dias. Charlie amava a vida. Ele amava a América. Charlie sempre dizia que, se algum dia concorresse a um cargo, sua principal prioridade seria reviver a família americana. Essa era a prioridade dele”, acrescentou Erika.
O atentado aconteceu na tarde de quarta-feira (10), enquanto Kirk fazia um discurso na Universidade Utah Valley — primeira parada de uma turnê que passaria por 15 instituições. Atingido por tiros, o ativista chegou a ser socorrido e levado ao hospital, onde passou por uma cirurgia. Cerca de uma hora depois, a morte foi confirmada.
O motivo do ataque ainda é desconhecido. Duas pessoas foram presas logo após o ocorrido, mas liberadas por não ter vínculo com o caso. Já na madrugada de sexta-feira (12), a polícia prendeu Tyler Robinson, de 22 anos, apontado como o atirador. Ele foi entregue às autoridades por um familiar, que o reconheceu nas imagens divulgadas pelo Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês).
Conforme relatado pelo parente, Robinson vinha se tornando mais radicalizado politicamente. Em um jantar com parentes, o jovem teria mencionado a ida de Charlie Kirk a Utah e dito que o ativista "estava cheio de ódio e espalhando ódio".
Violência política
Após o atentado, o presidente Donald Trump afirmou que irá promover novas ações para reprimir casos de violência política nos Estados Unidos. Ele enfatizou que os “americanos e a mídia precisam enfrentar o fato de que a violência e o assassinato são a consequência de demonizar aqueles que discordam com você”.
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"Meu governo encontrará todos e cada um daqueles que contribuíram para essa atrocidade [assassinato de Kirk] e outras violências políticas, incluindo as organizações que as financiam e apoiam, bem como aqueles que perseguem nossos juízes, policiais e todos os outros que trazem ordem ao nosso país. Isso precisa parar imediatamente”, disse o republicano.