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Ucrânia reconhece situação 'complexa' na linha de frente com Rússia

Novo comandante das Forças Armadas apontou para escassez de armamentos e militares

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O novo comandante das Forças Armadas da Ucrânia, Oleksandr Syrsky, afirmou que a situação na linha de frente está “extremamente complexa”. Segundo ele, o exército enfrenta escassez de armamentos e munições, assim como de militares. O cenário vem fortalecendo a ofensiva russa no país, que “tem vantagem numérica em pessoal”.

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“A situação operacional é extremamente complexa e tensa. Os ocupantes russos continuam aumentando seus esforços. Eles não contam com perdas e continuam usando ativamente a aviação, infligindo danos com bombas aéreas guiadas e conduzindo morteiros pesados e fogo de artilharia em nossas posições”, contou Syrsky.

Na declaração, o comandante citou as cidades de Avdiivka, Kupyansk, Zaporizhzhia e Lyman, onde a situação está mais crítica. O mesmo foi relatado em Kherson - região anexada ilegalmente pelo governo russo em outubro de 2022.

Em resposta, o presidente Volodymyr Zelensky afirmou que irá enviar um pacote de reforço com drones às brigadas de batalha, além de novas munições. “Para adicionar mais proteção, estamos fornecendo maior força e capacidades aos nossos grupos de tiro móveis. Vamos aumentar o número desses grupos”, disse o líder ucranianao.

A queda no envio de pacotes militares do Ocidente à Ucrânia está fazendo com que as tropas russas avancem no território ucraniano. Apenas entre dezembro e janeiro, os bombardeios em massa deixaram mais de 90 mortos, em 12 regiões.

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Na última semana, no entanto, Kiev voltou a ficar otimista após a União Europeia aprovar um pacote monetário de 50 bilhões de euros (R$ 267 bilhões) ao país, o que deverá auxiliar na reposição de armamentos. Um outro pacote financeiro, no valor de US$ 95,3 bilhões (R$ 472 bilhões), também está sendo analisado pelo Congresso nos Estados Unidos.

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