UE propõe sanções a empresas chinesas que ajudam a Rússia na guerra
Ação estaria aumentando capacidade militar do país na guerra contra a Ucrânia; tema será debatido em Bruxelas
A União Europeia (UE) está propondo sancionar empresas chinesas que ajudam a Rússia na guerra contra a Ucrânia. Segundo o bloco europeu, três companhias são suspeitas de fornecer tecnologias para o governo russo, o que estaria impactando o plano de enfraquecer a capacidade militar do país para acabar com a ofensiva em Kiev.
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A previsão é que o tema comece a ser debatido nesta quarta-feira (14), em Bruxelas, na Bélgica. Caso sejam aprovadas, as sanções irão suspender os negócios entre as empresas chinesas e as companhias dos 27 Estados-membros, bem como as importações do bloco europeu.
Essa é a 13º rodada de sanções discutida pela UE desde a invasão russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022. Até o momento, mais de 600 empresas, incluindo três com sede em Hong Kong, já foram sancionadas. Outro país que deve entrar na mira do bloco é a Coreia do Norte, que, conforme relatórios, começou a enviar armamentos para a Rússia.
“A mensagem que a Europa enviou no Conselho Europeu foi clara. E vou repetir aqui: A Europa estará ao lado da Ucrânia em todos os dias da guerra. Agora temos de começar a pensar nas capacidades de defesa da Ucrânia como parte das nossas”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.