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Turista irlandês relata acidente semelhante ao de Juliana Marins no vulcão Rinjani: "Poderia morrer a qualquer momento"

Paul Farrell caiu de um penhasco durante trilha no mesmo vulcão onde a brasileira morreu; ele esperou mais de seis horas por socorro e sobreviveu

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Irlandês Paul Farrell durante trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia | Foto: reprodução/redes sociais
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O irlandês Paul Farrell, de 32 anos, viveu uma experiência semelhante à da publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após cair de um penhasco no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. Em entrevista à BBC, Farrell contou os momentos de desespero que viveu em outubro do ano passado, durante o mesmo trajeto percorrido por Juliana Marins.

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Segundo o relato, Farrell realizava a trilha até o cume do Rinjani quando começou a se incomodar com pedras que entraram em seu tênis. Ao tentar removê-las, tirou as luvas das mãos, mas uma rajada de vento as levou em direção ao penhasco. Ao se ajoelhar para recuperá-las, o terreno sob seus pés cedeu, e ele despencou cerca de 200 metros.

"Pra ser sincero, eu aceitaria quebrar um braço, uma perna ou todos os meus ossos para sair daquela situação. Se eu precisasse fazer um pacto com Deus ou com o Diabo para sair dali com vida, eu faria", disse Farrell à BBC.

Durante a queda, ele tentou se segurar em pedras para reduzir o impacto e acabou colidindo com um rochedo. Ferido, o irlandês esperou por mais de seis horas até ser finalmente resgatado. No momento do salvamento, foi informado pelos socorristas que eles estavam nas proximidades para remover o corpo de uma outra vítima.

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Farrell afirmou que a experiência mudou sua vida, mas não tirou sua paixão por trilhas. Ele disse que faria mais uma vez o percurso até o cume do Rinjani.

"Sem dúvidas. Eu seria mais cauteloso numa segunda vez, mas subir montanhas é algo que quero fazer pelo resto da minha vida, até quando for capaz", declarou.

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