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Trump tenciona política na capital e diz que pode decretar emergência nacional em Washington D.C

Presidente condiciona medida à falta de cooperação da polícia com o Serviço de Imigração e Alfândega, como determinada pela prefeita democrata Muriel Bowser

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Presidente Donald Trump em coletiva | Reprodução/Casa Branca
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O presidente norte-americano Donald Trump afirmou nesta segunda-feira (15) que pode decretar emergência nacional e federalizar Washington D.C., caso a polícia local não coopere com o Serviço de Imigração e Alfândega (ICE), como já havia indicado a prefeita democrata Muriel Bowser.

A possível medida faz parte da pressão política de Trump sobre a capital norte-americana. Em agosto, ele enviou militares da Guarda Nacional sob a justificativa de que a região enfrentava ondas de violência.

A prefeita Muriel Bowser, no entanto, atribuiu a presença das forças federais a motivos políticos, argumentando que os índices de criminalidade não justificariam a intervenção.

Como resposta ao impasse, Muriel afirmou que a polícia da capital não iria compartilhar informações sobre imigrantes com o governo federal.

O presidente criticou a postura da prefeita e afirmou: “A Polícia Metropolitana não cooperará mais com o ICE na remoção e realocação de imigrantes ilegais perigosos. Declararei um Estado de Emergência Nacional e federalizarei, se necessário!!!”.

O gabinete de Bowser não comentou as declarações até a publicação deste texto.

Retorno da criminalidade

Trump também culpou os “democratas radicais de esquerda” por pressionar a prefeita a suspender a cooperação com o ICE, alegando que a interrupção poderia provocar o retorno da criminalidade.

A prefeita, que em outras ocasiões havia elogiado o reforço da segurança federal promovido por Trump, já tinha assinado uma ordem de coordenação da cidade com autoridades federais.

A Guarda Nacional funciona como milícia sob responsabilidade dos governadores, exceto em casos de convocação federal. No caso de Washington D.C., a corporação responde diretamente ao presidente dos Estados Unidos.

“D.C. passou de uma das cidades mais perigosas e assassinas dos EUA, e até mesmo do mundo, para uma das mais seguras – em apenas algumas semanas. O lugar está absolutamente em expansão, com restaurantes, lojas e empresas lotados e, pela primeira vez em décadas, praticamente nenhum crime”, disse Trump.

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