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Trump sugere que EUA assumam controle da Faixa de Gaza durante viagem ao Oriente Médio

Presidente americano também anunciou negociações com o Irã e investimentos bilionários dos Emirados Árabes nos Estados Unidos

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Ao menos 114 pessoas morreram hoje na Faixa de Gaza, vítimas de bombardeios israelenses, segundo autoridades locais ligadas ao Hamas. A ofensiva acontece em meio a uma visita do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Oriente Médio.

Durante um café da manhã com empresários em Doha, no Catar, Trump afirmou que ficaria orgulhoso se os Estados Unidos (EUA) assumissem o controle da Faixa de Gaza e a transformassem em uma "zona de liberdade". Segundo ele, seria possível abrigar as pessoas em casas seguras e disse que o Hamas seria enfrentado, mas não deu detalhes sobre a proposta.

+Trump diz que EUA estão perto de fechar um acordo nuclear com o Irã

A declaração do republicano veio enquanto os ataques de Israel se intensificam. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, quase duzentas pessoas morreram nas últimas 48 horas. O governo israelense não se pronunciou sobre os ataques desta quinta-feira.

Desta vez, a delegação americana que partiu de Washington não passou por Israel. O chefe da diplomacia dos EUA, Marco Rubio, que está na Turquia, conversou por telefone com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Segundo o Departamento de Estado, eles discutiram temas como Síria, Irã e o apoio à segurança de Israel.

Ainda no Catar, Trump revelou que os Estados Unidos estão próximos de fechar um novo acordo nuclear com o Irã. De acordo com ele, os países estão em "sérias negociações" e os iranianos já teriam concordado, em partes, com os termos do pacto.

Na sequência da viagem, Trump foi aos Emirados Árabes Unidos, onde visitou a Grande Mesquita Sheikh Zayed, em Abu Dhabi, e participou de um jantar oficial. Ao fim do dia, ele e o presidente dos Emirados, Mohammed bin Zayed Al Nahyan, anunciaram um pacote de investimentos de 1,4 trilhão de dólares do país árabe nos Estados Unidos ao longo dos próximos dez anos.

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