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Trump se encontra com Putin nesta sexta (15) para debater fim da guerra na Ucrânia

Presidente norte-americano espera "preparar terreno" para países chegaram a acordo de paz

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Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e presidente da Rússia, Vladimir Putin | Flickr
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reúne nesta sexta-feira (15) com seu homólogo da Rússia, Vladimir Putin. O encontro, que será realizado em uma base militar na cidade de Anchorage, no Alasca, visa debater medidas para chegar a um acordo de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia.

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O fim do conflito é uma promessa de campanha de Trump. Desde que assumiu a Casa Branca, em janeiro deste ano, o republicano vem dialogando com os países para chegar a um cessar-fogo. As negociações, contudo, enfrentam impasse devido às condições estipuladas por cada governo.

Na quinta-feira (14), Trump se mostrou positivo com a reunião, dizendo que a chance do encontro não ser bem-sucedido é de apenas 25%. Segundo o republicano, o objetivo é “preparar o terreno” para “uma rápida segunda reunião”, desta vez com a participação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

"Eu saberei nos primeiros minutos se vamos ter uma boa reunião ou uma reunião ruim. E se for uma reunião ruim, terminará muito rapidamente, e se for uma boa reunião, acabaremos tendo paz em um futuro muito próximo. Tudo o que quero fazer é preparar a mesa para a próxima reunião”, disse Trump, à Fox News.

Apesar de parecer confiante, o líder norte-americano já afirmou que a Rússia enfrentará “consequências severas” caso não concorde em encerrar a ofensiva na Ucrânia durante a reunião. Ele não especificou as medidas, mas disse que “a ameaça de sanções pode tornar Putin mais disposto a acabar com a guerra”.

Movimentação na Europa

Enquanto Trump e Putin se preparam para o encontro no Alasca, Zelensky vem trabalhando com líderes europeus para pressionar o líder norte-americano a não permitir que a Rússia estipule trocas territoriais para um cessar-fogo. Isso porque, em negociações anteriores, Moscou exigiu manter o controle de áreas ucranianas ocupadas, como Donetsk, Lugansk, Zaporizhzhia e Kherson – anexadas por Putin em 2022.

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