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Trump planeja ligar para Maduro após EUA classificarem cartel venezuelano como grupo terrorista, diz jornal

Segundo Axios, site especializado em política, a ligação entre Trump e Maduro está em fase de planejamento e não há detalhes sobre quando ocorrerá

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Foto: reprodução/Reuters
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou a seus assessores que pretende conversar diretamente por telefone com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mesmo após o governo americano ter designado o líder venezuelano como chefe de uma organização terrorista nesta segunda-feira (24). A informação foi revelada pelo site Axios, especializado em política.

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De acordo com um funcionário da Casa Branca ouvido pelo portal, a ligação está “em fase de planejamento”, mas não há detalhes sobre quando ocorrerá ou qual será o tom da conversa. Segundo a fonte, ainda é impossível prever o conteúdo do diálogo ou a abordagem que Trump adotará, e o governo mantém a postura de que “todas as opções estão sobre a mesa”.

A administração Trump incluiu oficialmente o Cartel de los Soles em sua lista de organizações terroristas. Segundo autoridades americanas, o grupo seria comandado por Nicolás Maduro e estaria envolvido em atividades criminosas ligadas ao narcotráfico internacional.

Maduro nega as acusações e rejeita tanto a existência do cartel quanto qualquer vínculo com a suposta organização.

Além da classificação como grupo terrorista, o governo dos EUA já havia anunciado uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à captura do presidente venezuelano. Paralelamente, a Casa Branca intensificou a presença militar no Caribe, com o envio de oito navios de guerra, caças F-35 e do porta-aviões USS Gerald R. Ford, considerado o maior e mais moderno do mundo.

Quando uma organização é incluída na lista oficial de grupos terroristas dos Estados Unidos, passam a valer medidas rigorosas de segurança nacional. Todos os bens e ativos vinculados ao grupo sob jurisdição americana são imediatamente congelados, e qualquer apoio financeiro, material ou logístico passa a ser considerado crime federal. Isso inclui desde transferências de recursos até fornecimento de serviços, tecnologia ou treinamento, mesmo de forma indireta.

Além disso, agências como FBI, CIA e o Departamento do Tesouro passam a ter poderes ampliados para monitorar comunicações, rastrear movimentações financeiras e aprofundar investigações relacionadas ao grupo e seus supostos integrantes.

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