Trump nega ser ditador e promete pena de morte para assassinatos em Washington
Presidente dos EUA disse que “sabe como acabar com o crime” e defendeu intervenção federal na capital

Vicklin Moraes
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou nesta terça-feira (26) ser um ditador e afirmou que sua política é baseada na promessa de “acabar com o crime”. A declaração foi feita durante uma reunião de gabinete na Casa Branca, quase um mês após a intervenção federal em Washington, D.C.
“Então a ideia é que eu sou um ditador, mas eu acabo com o crime. E muita gente diz: ‘sabe, se for esse o caso, eu prefiro ter um ditador’. Mas eu não sou um ditador, eu só sei como acabar com o crime”, disse Trump.
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Em 11 de agosto, o republicano anunciou que havia assumido temporariamente o comando do Departamento de Polícia de Washington e ordenado o envio de 800 soldados da Guarda Nacional para a capital americana. Segundo ele, a medida buscava conter uma “onda de ilegalidade” marcada por crimes violentos.
Durante a reunião desta terça-feira, Trump elogiou o trabalho da Guarda Nacional no reforço da segurança e citou dados apresentados por membros do governo sobre a redução da criminalidade nas últimas duas semanas.
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O presidente também endureceu o discurso ao afirmar que qualquer pessoa que cometer assassinato em Washington terá como resposta a solicitação de pena de morte.
“Se alguém matar outra pessoa na capital, em Washington, D.C., vamos pedir a pena de morte, e isso é uma medida muito forte de prevenção. Não sei se o país está pronto para isso, mas temos essa opção. Não temos escolha”, declarou Trump.