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Trump nega recuo nas tarifas e acusa imprensa de distorcer informações

Presidente nega concessões e usa redes sociais para sustentar narrativa de força econômica em meio a críticas internas e pressão internacional

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Presidente dos EUA Donald Trump | Reprodução
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Após uma semana de forte oscilação nos mercados e críticas a mudanças inesperadas em sua política comercial, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e membros de sua equipe se mobilizaram para reforçar a narrativa de firmeza econômica.

Em entrevistas nos principais canais de TV, aliados do republicano sustentaram que as tarifas são fundamentais para reequilibrar a balança comercial e proteger a indústria americana, apesar da instabilidade gerada pelas recentes alterações nas cobranças.

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Em sua rede social, Trump reagiu diretamente às críticas, negando qualquer recuo, diferente do que foi divulgado por sua administração, e acusou a imprensa de omitir informações. Segundo o presidente norte-americano, "não houve nenhuma ‘exceção’ de tarifa anunciada na sexta-feira”. No post, ele ainda destaca que os produtos eletrônicos, como celulares e laptops, continuam sendo tarifados, mas foram movidos para uma nova categoria tributária.

Enquanto tenta manter o discurso de controle e retomada econômica, o presidente pede paciência a empresas e consumidores, em meio ao impacto direto das tarifas nos preços e aposta em um tom nacionalista e agressivo para mobilizar sua base, ao mesmo tempo em que enfrenta resistência de setores afetados pelas novas regras comerciais.

Veja a publicação - na íntregra - traduzida:

"NINGUÉM vai escapar impune dos desequilíbrios comerciais injustos e das barreiras tarifárias não monetárias que outros países têm usado contra nós — especialmente a China, que, de longe, é a que nos trata pior! Não houve nenhuma “exceção” de tarifa anunciada na sexta-feira. Esses produtos continuam sujeitos à Tarifa de 20% sobre o Fentanil já existente, e estão apenas sendo movidos para uma categoria tarifária diferente. A Mídia Fake News sabe disso, mas se recusa a noticiar. Estamos analisando os semicondutores e TODA A CADEIA DE SUPRIMENTOS DE ELETRÔNICOS nas próximas investigações de tarifas por motivos de segurança nacional. O que ficou claro é que precisamos fabricar produtos nos Estados Unidos e que não seremos mais reféns de outros países — especialmente nações hostis no comércio, como a China, que fará tudo ao seu alcance para desrespeitar o povo americano.

Também não podemos deixá-los continuar nos explorando no comércio, como têm feito há décadas. ESSES DIAS ACABARAM! A Era de Ouro da América, que inclui os próximos cortes de impostos e de regulações — muitos dos quais já foram aprovados pela Câmara e pelo Senado — significará mais empregos, com salários melhores, produzindo em nosso próprio país e tratando os outros países, especialmente a China, da mesma forma como eles nos trataram.

No fim das contas, nosso país será maior, melhor e mais forte do que nunca. Vamos FAZER A AMÉRICA GRANDE NOVAMENTE!", escreveu Donald Trump em publicação na Truth Social, plataforma criada por sua empresa.

*Com informações da Associated Press

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