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Trump defende retorno da Rússia ao G7 e culpa Obama e Trudeau por guerra na Ucrânia

Declaração aconteceu durante reunião nesta segunda-feira (16), com o premiê do Canadá, país que sediará a cúpula do grupo nesta semana

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Trump e o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney durante reunião | Foto: reprodução/Casa Branca
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta segunda-feira (16) a reintegração da Rússia ao G7, grupo que reúne as economias mais industrializadas do mundo. A declaração foi dada durante uma reunião com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney. O país sediará a cúpula do grupo nesta quarta-feira (18).

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Trump criticou a decisão tomada em 2014, durante o governo do democrata Barack Obama e com apoio do então primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, de excluir a Rússia do G8 — como o grupo era chamado quando Moscou ainda integrava o bloco. Segundo ele, a expulsão do país governado por Vladimir Putin foi um erro com consequências geopolíticas graves.

“O G7 costumava ser G8. Barack Obama e uma pessoa chamada Trudeau não quiseram que a Rússia participasse. E eu diria que isso foi um erro, porque acho que você não teria uma guerra agora se a Rússia ainda estivesse no grupo [...] Eles expulsaram a Rússia, o que eu considerei um grande erro, mesmo que naquela época eu ainda não estivesse na política”, afirmou Trump.

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Por que a Rússia saiu do G7?

A Rússia foi retirada do grupo em 2014, após a anexação da Crimeia — território ucraniano ocupado por tropas russas. A ação foi amplamente condenada pela comunidade internacional, que classificou o ato como uma violação do direito internacional e da soberania da Ucrânia.

Em resposta, os demais membros — Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão — decidiram suspender a participação da Rússia, fazendo com que o bloco retomasse o nome original de G7. Desde então, Moscou permanece fora do grupo, enquanto a tensão entre Rússia e Ucrânia evoluiu para uma guerra em larga escala iniciada em 2022.

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